August 31, 2007

também quero saber

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August 30, 2007

i'm a sac of potatoes

Todo final de qualquer estação vai dando um entojo. Estou nesse ponto com o verão. Especialmente quando os lindos dias se transformam em forno e não se consegue dar uma caminhada no meio da tarde ou jantar na mesa do quintal. O trem começa a dar nos nervos, os caminhões no estacionamento do shopping center também e ainda soma-se um cachorro latindo para que eu deseje que o outono chegue rápido para que eu possa simplesmente fechar as janelas e ter paz.

Me vestir num dia tórrido de final de verão é outro suplício, pois não importa quantas roupetchas semi-novas e bacanas eu possua, vou me vestir como um sacão de batatas, tudo largo, tudo confortável, porque eu não consigo suportar nenhuma roupa nesses dias. Tenho sorte de trabalhar num ambiente informal e poder me vestir à vontade, com bermudão de surfista e chinelo de dedo. Num dia como hoje, que vai chegar novamente aos 40ºC, eu estou como um saco de pistacho importado do oriente médio, com uma túnica largona bordada até o joelho, uma calça largona de amarrar por baixo e chinelão.

Mais dois dias e começa o mês de setembro. Eu sei que não vamos encerrar o verão assim tão rapidinho, mas saindo de agosto já me dá um ânimo, porque penso que o pior já passou. Será?

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August 29, 2007

e não é?

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August 28, 2007

ser brega é...

Ficar citando à cada insignificante oportunidade, fatos do período que passou fora do Brasil—geralmente no interior do Alabama, hospedado por uma família de mormons. Nada contra o Alabama, nem contra os mormons, quero deixar isso muito bem claro.

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August 27, 2007

a real fine lady

Ele me perguntou quantos anos eu achava que ela tinha. É difícil dizer, talvez uns cinquenta, ou um pouco menos. Ela é muito bonita e muito bem cuidada. Mas a idade se mostra em alguns detalhes, nas mãos, no rosto. Estava se equilibrando num par de sapatos de bico fino e salto alto e agitando um leque. E sempre sorrindo, simpática, com os olhos fortemente delineados com lápis preto. O marido começou a nos contar a história da vida dele—uma longa história, por sinal. Meus pés formigavam no chinelo havaiana e eu já me mostrava impaciente. Ela continuava agitando o leque, sorrindo e murmurava—oh, my husband... dear!

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August 21, 2007

um livro semi-aberto

Consequência de uma vida [quase] pública, é que muitas vezes minhas orelhas ficam muito quentes, quase fervendo...

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August 19, 2007

abriu!

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August 15, 2007

quase um filme noir

É um dos grandes clichês do cinema—a peruca e os óculos escuros. Nos filmes, a personagem coloca uma peruca e um par de óculos e se transforma, se disfarça, passa incógnita, ninguém a reconhece. Nós rimos, pois achamos isso deveras inverosímil. Mas vou contar uma coisa: a artimanha da peruca e óculos realmente funciona. Cruzei com essa mulher na calçada e se ela não tivesse aberto um sorriso e falado hi, Fernanda!, teria passado por mim sem eu tê-la reconhecido. Ela costumava ter um cabelo comprido e preto e estava sempre com seus óculos de vidro e grau. Naquele dia ela passou por mim vestindo uma peruca de cabelos curtos cor de chocolate em camadas e vestindo óculos de Jackie O. Era de fato outra pessoa e quase me enganou.

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August 14, 2007

Thanks, G.

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August 13, 2007

upa-lé-lé

Eu não estou encontrando palavras pra descrever o meu estado de ânimo nesta segunda-feira. Talvez possa usar apenas uma: c h u m b o. Saí pela manhã com a certeza de que o pneu da bicicleta estava murcho e que eu iria voltar à pé pra casa. Mas até agora segurou bem. Eu é que estou à beira de murchar, ou pior, de sair correndo e gritando. Até as minhas pernas doem, porque me cobraram um trabalho que eu estou protelando pra terminar há semanas. A palavra chave é ANALISE. Eu detesto duas coisas que as vezes preciso fazer: ESCREVER e ANALISAR. Me deem uma tonelada de design, estilo, código, fontes, tabelas, links, imagens. Mas não inventa essa história de escrever e analisar, porque acaba dando nisso.

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August 12, 2007

receba as flores

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August 6, 2007

trinta e cinco minutos

Não acontece nada por aqui que possa ser liberado para a apreciação do respeitável público. A vida vai a contento, comendo-se, bebendo-se, socializando-se, abraçando-se, despedindo-se, comprando-se, dirigindo-se, chorando-se, rindo-se, banhando-se, brincando-se, amando-se, dormindo-se.

Como o papo enche liguiça oficial é sempre aquele do clima, vou dizer que esfriou um pouquinho, mas o suficiente para se ver muitos casaquinhos e moletons passeando pela cidade. Eu, como sempre, já me empolguei em agasalhar o pescoço.

É a monotonia da rotina: quando chega as quatro e doze, eu já estou contando os minutos, não quero começar nada, não quero terminar nada, estou pronta. Quero ir!

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August 1, 2007

The laughing gas experience

Me colocaram uma máscara de borracha branca e rosa, que parecia um nariz de porquinho cheirando a chiclete de tutti-fruit, e me instruiram a inspirar e expirar pelo nariz. Assim, mesmo com as mãos crispadas, fui esquecendo o motivo de estar ali. E dei um passeio pelas brumas, ouvindo e respondendo perguntas. Foi tudo muito rápido, embora na verdade não tenha sido.

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