August 16, 2009

lavanda & aveia

caixinha_sabonete_2S.jpg

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August 13, 2009

um desastre sem precedentes

Coloquei a massa da pizza para dar uma pré-assada ligeira e peguei o ônibus espacial para Saturno. Quando regressei à Terra, a massa tinha torrado muito mais que o grau regulamentado pelo FDA. Removi a placa amarronzada da forma e coloquei em cima da pia, já quase dando tudo como perdido. But I ain't no quitter, no sir! Olhei bem dos dois lados da arga-massa e vi que o centro ainda estava com uma cor razoável, achei que dava pra salvar. Quebrei as partes periféricas e sobrou um centro arrendondado, que emplastei com molho de tomate e salpiquei com bastante queijo mussarela. Coloquei por dois minutos no microondas só pra derreter o queijo e não comprometer a massa. Daí levei ao forno e liguei o broiler, só para dar aquela cara bronzeada para o queijo. Quando abri o forno, três minutos depois, a pizza estava pegando fogo—sim, em chamas! Foi uma correria histérica pra retirar e apagar a forma crepitando em labaredas. Fumacê, gritaria, abalo emocional, frustração.

E agora, melhor ninguém fazer perguntas, tá? Circulando, circulando! Ninguém viu nada, não aconteceu NADA, capito?

»:outro texto forte importado de lá, só pra encher linguiça por aqui.

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August 6, 2009

foi o esquilo que me encarou

Na frente da porta de entrada para a minha sala no meu trabalho tem um arbusto que se enche de pequenas flores no verão e que no outono viram frutos ovalados com uma cor verde bem escura. Esse arbusto é um pé de feijoa, uma fruta deliciosa também conhecida como goiaba mexicana. Eu levei muito tempo para me tocar que aquelas frutinhas eram feijoas, já que elas desaparecem rapidamente por serem vilmente atacadas e devoradas ainda verdes pelos esquilos.

Voltando da minha caminhada estica-pernas das três da tarde observei uma comoção esquilanesca nas proximidades do pé de feijoa. Foi quando peguei no flagra três esquilos, que já roiam covardemente as tais frutinhas. Minha presença e cara nada amigáveis fizeram com que dois dos esquilos se pirulitassem e fossem procurar por coisinhas comestíveis na grama de outra árvore mais próxima. Mas um deles não se moveu, ficou ali plantado e me encarou. O esquilo me encarou sem piscar, nem disfarçar, não abaixou a cabeça, não vacilou. Ele simplesmente me encarou. E eu encarei de volta, enquando ele subia pelos galhos da árvore, sem nunca virar a cabeça, sempre firme me encarando. O duelo de olhares durou alguns minutos. Foi emocionante. Não sei por que, mas eu tive quase certeza de que aquele esquilo era uma esquila.

»mais um texto migrado de lá.

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