April 30, 2013

these foolish things

Por obséquio, do que se trata? Esclareça, por obséquio. Detestável O. discutindo com os autores, querendo provar que a sociedade americana dos entomologistas nomeia os insetos de maneira errada. Contando ninguém acredita.

Muitas vezes gostaria de dizer—what the fuck is this shit? Mas ao invés disso tenho que dizer—what i'm supposed to do about this? A vida nem sempre permite certas sinceridades.

Inacreditável que neste século ainda tem gente que acha que vinho bom só pode ser o tinto. #zenandtheartofwinesnobbery

Pedalando a bicicleta, teclando no celular, carregando 2 mochilões e um violão nos ombros. Tudo ao mesmo tempo. #gentequeviveperigosamente

Nessa época do ano é assim—você sai pra dar uma voltinha e é estapeado na cara pelo cheiro nauseabundo do jasmim.

I have cat related stress. [quis falar isso pra minha chefona e não consegui colocar as palavras no lugar certo] I also have monday morning confusion.

Tirei os sapatos. Vesti os sapatos. Sou alta e consigo sentir daqui do alto o cheiro de chulé que esses sapatinhos Keds dão.

Moça super grávida pedalando no bike path de uma avenidona no campus. Deu pra ver as pessoas nos carros ficarem tensas. Eu fiquei.

Meu filho nunca escapará dessa sina: moça que não conheço—are you related to Gabe? eu—yes, i'm his mother. moça—you look alike. eu—hihihi.

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♫ ♪ time to go home time to go home time to go home time to go home ♫ ♪

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April 20, 2013

thanks for the memories

old phonographold phonograph
old phonographold phonograph

Vivo numa bolha do tempo cercada por tecnologia. Assisto filmes dos anos 30 num iPad e escuto música dos anos 40 numa radio satélite. Mas também rodo umas bolachas 78rpm num velho fonógrafo de 1927. Sou dessas.

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April 3, 2013

whole lotta love

No dia 2 de abril de 2011 às 2:59pm coloquei os pés pela primeira vez na minha futura casa em Woodland e de lá tuitei—meu deuso que casa FOFA, da decada de 40, parece saida de um filme!

Precisei remeter às redes sociais para poder recontar exatamente o que aconteceu. Como olhei a casa no website na imobiliária e como depois que entramos nela não conseguimos mais sair. A memória mais forte é a de estar conversando na cozinha com o corretor e o Gabriel e desconectar do papo, dispersa, olhando à minha volta com a sensação de estar num lugar familiar. Quando visitamos a casa pela última vez antes de fazermos a oferta, olhei pro Uriel e disse—essa casa é simplesmente maravilhosa! Concordamos que a casa era para nós.

Então compramos, mudamos e já estamos aqui há quase dois anos. Ainda precisamos fazer um monte de coisinhas, como pintar as paredes por dentro, colocar cortinas nos zilhões de janelas, mas o básico já está bem arrumadinho. Com o Uriel trabalhando no Silicon Valley achei que iriamos passar muitos finais de semana na Bay Area, mas não é isso o que está acontecendo. Porque nos dias de folga do trabalho nós queremos simplemente ficar na casa, sentados no sofá da sala cheia de janelas lendo, ou eu na cozinha e o Uriel cuidando do jardim, o gato pra lá e pra cá no quintal, os passarinhos, as árvores, o silêncio e um resumo dos nossos dias mais tranquilos.

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