February 27, 2005

um dia curto

Hoje meu dia se encerra às quatro e meia da tarde. Eu vou sentar no sofá provida de guloseimas e se alguém falar comigo, me telefonar ou me escrever, vai ficar sem resposta. Vou estar ocupada, concentrada, roendo as unhas, xingando [com certeza!], rindo alto, vibrando, totalmente embasbacada, porque hoje é "O DIA" - denominação que o meu marido deu para este evento especial, que me fascina e me absorve desde que eu tinha quinze anos. E ele já sabe que durante algumas horas ele está proíbido de fazer qualquer coisa que desvie meus olhos da telinha da tevê. Esse é o meu dia de dominar absoluta na sala de televisão. Não me pertubem, pois por mais de três horas eu não vou estar pra ninguém, não quero conversar, nem tirar a bunda do sofá... é que não posso perder um milésimo de segundo do melhor show do ano - a entrega do Oscar!

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floração

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» eu adoro esta época do ano, quando a natureza aparece com uma surpresa todos os dias. desta vez foi a árvore de nectarinas, que vimos toda florida da janela do nosso quarto. fui ao quintal, para olhar de perto e reparem só, na última foto, a xeretice incontrolável que teve que ficar de plantão, me vigiando de uma das janelas!

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February 26, 2005

don't dream it, be it!

Fui impulsiva me voluntariando para trabalhar no apresentação das onze da noite do The Rocky Horror Show. Fui impulsiva comprando um ingresso para o Uriel. Corri o risco de ver o show em pé, de ficar podre de cansada, do Uriel detestar tudo, afinal de contas a história não tem muito pé nem cabeça.

Mas felizmente, meus atos impulsivos foram totalmente recompensados! A house manager ficou tão feliz de me ver lá no teatro, que atendeu prontamente ao meu pedido de trabalhar na Orchestra Terrace, onde o Uriel iria sentar. Havia poucos voluntários, então trabalhei com uma pessoa só na minha seção, quando o número normal [e necessário] é de quatro a seis pessoas. Mas deu tudo certo. Apesar do teatro estar com a lotação quase esgotada, conseguimos sentar nas cadeironas especiais e assistimos ao show bem confortáveis.

Uma casa de seissentas pessoas difere enormemente de uma casa de mil e quinhentas. E eram mil e quinhentas pessoas super animadas e fantasiadas, carregando sacos de arroz, jornal, lanternas, papel higiênico, baralhos, além de alguns itens proíbidos, como torradas e sprays de água que ninguém entende como passaram pela restrita segurança da entrada, que revistou todo mundo, bolsas, mochilas. O teatro ficou um lixo no final do show, mas a apresentaçào foi memorável. A platéia participou animadamente o tempo todo, cantando, dançando, falando e interagindo com os personagem. A cena do casamento entre o mestre e o monstro, foi um climax, com chuvas de arroz jogadas pelo público vindas de todas as direções dentro do teatro.

De onde eu estava, eu podia ver a cara sorridente do Uriel. No intervalo eu perguntei - está gostando? e ele respondeu - sim, está muito legal. Fiquei feliz que ele gostou e curtiu, porque eu adorei, mais dessa segunda vez do que da primeira apresentação de estréia. O show de ontem foi um pouco mais longo que o de quinta-feira e terminou quase duas horas da manhã. Mas foi uma experiência única e a primeira vez que tive a companhia do Uriel no Mondavi Center!

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pares

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February 25, 2005

The Rocky Horror Show

The Rocky Horror Picture Show é um filme pitoresco de 1975, que mistura horror, ficção cientifica e erotismo. O carro de um casal de noivos caretas quebra no meio do nada e, procurando por um telefone, eles acham o castelo do Dr. Frank N Furter, um extra-terrestre travesti. Nada faz muito sentido na história, mas o filme é super divertido. O detalhe mais importante do The Rocky Horror Picture show é que ele virou cult por causa da participação da platéia. Cinemas costumavam passar o filme na noite de Halloween, quando a platéia ia vestida como os personagens, carregando papel higiênico, arroz, salsichas, lanternas, velas, torradas....

O Departamento de Teatro e Música da UC Davis está fazendo apresentações do The Rocky Horror Show no Mondavi Center e ontem eu trabalhei na estréia. Foi bem divertido, muita gente na audiência veio fantasiada e jogaram arroz e papel higiênico [salsichas e torradas não foram permitidas no teatro!], falaram com os personagens, dançaram e interagiram com os atores, que circularam muitas vezes pela platéia. A música é muito bacana, tocada por uma banda muito eclética, que fazia coro com vários super-heróis que nos ajudaram a levar as pessoas para as suas cadeiras numeradas.

Hoje o grupo faz uma apresentação às onze da noite e o teatro já está lotado, com quase todos os ingressos vendidos. Como a house manager ainda estava pedindo por voluntários, pois um show que começa às onze e termina à uma da manhã não atraí muita gente para trabalhar, eu me ofereci. E comprei um ingresso para o Uriel, que assim vai poder voltar comigo. Como conheço o teatro como a palma da minha mão, comprei um ingresso super bem localizado pra ele. Só resta saber se ele vai curtir o Rocky Horror Show tanto quanto eu curti!

» como começou a participação da platéia nas apresentações do filme.

» como e com que participar no The Rocky Horror Show.

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tictictic

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February 24, 2005

Why Sideways?

Uma pequena trivia para a Meg, que como eu também adorou Sideways. Por que esse título, se a palavra sideways não é nem mencionada durante o filme?

O autor do romance que deu origem ao filme, Rex Pickett, diz que Sideways é uma gíria inglesa para bêbado e é usada comumente em frases como - "did you get sideways last night?" O título do filme também pode ser interpretado como uma referência à maneira com que as garrafas de vinho ficam guardadas nas adegas.

Eu vi o filme, que adorei, mas como boa Tonha-da-Lua que sou, nem tinha pensado no por que do título. Vi essa pequena nota no caderno Taste do jornal SacBee e agora estou toda pimpona, não só sabendo, mas também divulgando. Sideways, baby!

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garimpagem

As coisas mais interessantes que eu tenho na minha cozinha são achados de thrift stores, como esses pratos com as moscas! Eu passo de vez em quando nas lojinhas da cidade. Gosto da do SPCA, porque sei que o dinheiro que eu gasto lá ajuda os cães e gatos orfãos e abandonados. E é lá que eu acho as coisas mais bonitas e diferentes. Quando vi esses pratos das moscas não acreditei.... agarrei todos bem rapidinho e fiquei com uma risada besta na cara. Geralmente é assim, eu passo os olhos pelas prateleiras e vou agarrando tudo o que eu gosto. É gostou, pegou, porque se você não pegar, alguém que virá logo depois de você com certeza irá e então é byebye forever, porque você não encontrará algo similar tão cedo. Fico pensando em quem doa essas coisas diferentes pra lojinha. Será que comprou e não gostou? Ou enjoou? Muitas vezes são coisas lindas e novas. Eu acho que as thrift stores são uma das poucas conseqüências positivas do consumismo desenfreado que se pratica aqui. Pelo menos essas pessoas doam as tralhas, não vendem, como outras pessoas fazem em garage sales. E eu vou lá e compro, o que não deixa de ser consumismo também, mas pelo menos eu me concentro na boa causa, de ajudar os bichinhos, e me sinto muito mais leve, sem culpa.

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February 23, 2005

a mosca que pousou

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Moa & Fezoca perguntam....

Minha família fica feliz quando eu saio na mídia. E hoje estou na coluna do Gravatá, no jornal O Globo, fazendo umas perguntas pro José Wilker! Quem realmente formulou as perguntas foi o Moa, meu amigo querido que escreve comigo no Cinefilia. Estou representando o nosso blog cinéfilo com a minha carona mal humorada, fazendo torcida contra o Leonardo Di Caprio... hohoho!

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February 22, 2005

as flores roxas & o gato


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» O calendário ainda diz que é inverno, as chuvas incessantes também nos relembram toda hora que é inverno, mas peralá, essas flores roxas aí está me parecendo a primavera querendo entrar, dá licença, dá licença, chega de frio molhado! O gato Misty vai ficar muito feliz quando as janelas finalmente se abrirem e ele puder respirar uma fresca.

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February 21, 2005

Moa e Fezoca conversam sobre...

.... Cinema no Cinefilia. Não percam os textos novos e fortes do Moa que, como sempre, escreve maravilhosamente bem lá no nosso blog favorito.

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February 20, 2005

dragonflies

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tenha dó, hein tia Fê?

Liguei na casa dos meus pais e meu sobrinho Fausto, de quatro anos, atendeu:

- Alô? Fausto? Aqui é a tia Fê! Tudo bom com você?
- Tudo....
- E aí, como tá na escola?
- Eu não estou na escola....
- Ahn... você está de férias?
- Não, eu estou na casa do meu avô...
- .................. !!!

Quem mandou fazer perguntas mal articuladas para um menino que raciocina claramente e vai direto ao ponto? Tenha dó, hein tia Fê?!

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February 19, 2005

Floriu!

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não é branca, nem vermelha. é branca e vermelha!

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fala

Eu não sei dizer nada por dizer então eu escuto
Se você disser tudo o que quiser então eu escuto
Fala Fala

Se eu não entender não vou responder então eu escuto
Eu só vou falar na hora de falar então eu escuto
Fala Fala

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February 17, 2005

James Bean

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February 14, 2005

Zen and the Art of Cats Maintenance

Enquanto limpo o banheiro dos gatos reflito sobre a importância de uma areia de boa qualidade para cristalizar bem os xixis, encroquetar bem os cocôs, manter o cheiro suportável e deixar o meu trabalho mais fácil. Com a pá que também é peneira, vou cavocando a areia cheia de granulados azuis e colocando as bolotas fedorentas dentro de vários sacos de supermercado, um dentro do outro. Limpo o que é preciso limpar concentrada e relaxo dando risada com o fulano xereta que vem colocar a cara na caixa aberta e checar curiosamente o que estou fazendo. É um trabalho detestável, mas que eu faço com cuidado e dedicação. E acaba virando um momento de meditação, quando eu posso refletir sobre alguns fatos da vida. Como por exemplo, quando pensamos que estamos sendo espertos economizando dinheiro comprando uma coisa de qualidade inferior, achando que ninguém vai notar, que não vai fazer diferença, que é tudo a mesma coisa - mas não é! Areia pro banheiro dos gatos tem que ter qualidade, senão forma poeira, espalha pela casa toda, intoxica o ar numa fedentina insuportável, o bloco de xixi esfarela e a limpeza fica muito mais difícil e chata. Pode-se também usar o momento da limpeza do banheiro dos gatos para refletir sobre a impermanência de tudo, de como fazemos uma coisa hoje e temos que refazê-la amanhã, ou de como sempre alguém acaba limpando a sujeira do outro, mesmo que o outro seja um animal. O cristal azul quebra a frieza da areia cinza, o cheiro inebria, a textura hipnotiza, a pá que também é peneira faz desenhos circulares, os pedregulhos fecais são escuros e inertes, como, exatamente como, num pequeno e zen jardim japonês.

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February 13, 2005

Eu adoro quando....

Estou conversando com alguém que sabe ouvir e deixa eu terminar minhas frases e idéias, sem ficar me interrompendo, falando por cima da minha voz e me cortando.

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Eu odeio quando....

Estou dirigindo e me dá uma coceira insuportável na sola do pé.....
grawnawnownnahnwaannn!!!!!!!!!!

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February 12, 2005

amaryllis

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» a planta cresce protegida no banheiro social, onde não entra gato xereta e bate bastante sol. não vejo a hora de ver as flores. serão vermelhas? brancas? amarelas?

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February 11, 2005

se for uma crise, está tudo normal

Quando eu olho para este blog diariamente pela manhã, sinto um cansaço e um vazio. O meu primeiro pensamento é - não tenho mais o que escrever, já escrevi sobre tudo, minha vida nem dá um livro, mas como vou escrever sobre ela sem citar pessoas com quem eu convivo, projetos com os quais estou envolvida, reclamações que muitas vezes tenho, opiniões controversas que eu sei que podem causar polêmica?

Por isso tenho quase certeza que estou em crise com este bloguete. Muito ar, muito espaço, muitos olhos, muita liberdade, muita permissividade. Tenho que ter criatividade para superar certos impecilhos que eu mesma me imponho. Não quero que esse espaço vire um reality show. Mas quero que ele persista e preencha as minhas necessidades escrevinhatórias. Se for apenas uma crise, tá limpo! Logo passa.

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o menu imita a vida

Risoto de abóbora com queijo camembert, pão francês grelhado com um fio de azeite, limonada misturada com água gasosa sabor de cereja, banana nanica, amêndoas açúcaradas e defumadas com sabor de laranja.

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February 10, 2005

o gato guarda-costa


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Misty Gray, sempre me seguindo pela casa....

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February 9, 2005

recapitulando

Além dos já regulares, agora tenho mais um trabalho que vai me tomar um tempão. Eu tenho esse problema me organizando, que é consequência da minha ansiedade natural, então fico atrapalhada e não consigo pensar direito. Fico sem saber o que fazer primeiro e vou completando as tarefas de uma maneira toda embolada.

Correspondência? Nem sei mais que desculpa esfarrapada dar, então compreendam por favor, meus queridíssimos amigos com quem eu me correspondo, que não é por mal, não é falta de interesse, não é relapso.

Hoje foi um daqueles dias onde eu subi e desci as escadas zilhões de vezes, tropecei em gatos cinco zilhões de vezes, mas pelo menos completei várias tarefas. Estou envolvida num projeto tão legal!

Quando eu não tenho a menor noção do que fazer para o jantar eu frito um bloco de tofu. Corto em quadrados, frito no azeite até ficar crocante por fora, cozido por dentro e rego com molho tandori apimentado. Refogo verdura picada, mostarda, couve ou qualquer outra verdura estrambólica que vier na cesta e voilá! É o meu lado macrô natureba. O Urso já se conformou e come o rango!

Eu penso o tempo todo em assuntos picados, idéias, frases, conceitos. Não sou uma analista, sou uma palpiteira. Não sei analisar nada, mas gosto de dar a minha opinião. Muitas dessas opiniões não se desenvolvem em texto, Por exemplo, não consigo escrever sobre o meu horror ao ver o noticiário na tevê, a proposta de cortes do governo, o investimento na indústria bélica, a cara de ator de filme de terror classe cê desse tal presidente. Também não consigo comentar os programas de tevê da moda, os filmes bacanas no cinema. Eu comento as reprises, os filmes velhos, os programas de culinária, os shows dos japoneses de sunga. Há algo errado comigo!

Ontem saí pra comprar copos, porque quebramos vários nas últimas semanas. Eles batem uns nos outros e tricam. Vão pro lixo, uma pena. Eu também estou procurando uma chaleira maior pra servir chá, pois acho a minha muito pequena. Mas eu não vou comprando a primeira que eu encontro, não senhor! Eu procuro, procuro, procuro, até achar exatamente o que eu quero, num preço que não vai fazer diferença no meu orçamento. Haja paciência, mas pra isso eu tenho. Vi várias chaleiras outro dia, made in china, made in england, de cerâmica, de metal. Não quero gastar mais que dez dólares, então vou ter que continuar procurando. Mas não hoje.....

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February 8, 2005

quero ver!

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tá acontecendo alguma coisa na rua? quero ver, quero ver!!

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February 7, 2005

chegou a hora de cuidar do quintal

Estamos tendo lindos dias de sol e então chegou a hora de dar uma geral no quintal, avaliar os estragos e os benefícios da chuva. Ontem, quando fui jogar o lixo, já vi montes de florezinhas roxas na trepadeira da varanda. Logo o jasmim que faz moldura na porta dos fundos da casinha de hóspedes vai começar a florir também. Quando isso acontece, é uma beleza!

Mas agora o objetivo principal é avaliar o estrago da chuva - que foi um pouco excessiva neste ano, e o do gopher. Ainda não fui resolver a história da armadilha. Estou sem coragem. Não quero matar o bicho, mas também não quero soltá-lo vivo, dando a chance para que ele vá estragar outros quintais e hortas. Estou vivendo um dilema......

Mas depois que eu me livrar do bicho, será hora de pegar na enxada. Da janela já dá pra ter uma noçào da quantidade de mato crescendo por todos os lados. Meu quintal é lindinho, mas dá um trabalho.......


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meditando do meu jeito

Um tempo atrás a meditação era o must, virou moda, todo mundo meditava. Eu também, quer dizer, eu juro que tentei. Meditei com meus amigos budistas no Canadá, no templo japonês, com um grupo gay, no Shambala aqui em Davis, tentei muito, com vontade, mas não deu. Eu gostei de meditar cantando, mas quase ninguém usava essa prática. E eu não tenho o que se necessita para meditar sentada, quieta, em silêncio.

Agora a onda é praticar ioga. Onde eu vou, vejo roupetas incrementadas, tapetes de material especial, sacolas pra carregar as tralhas, todo mundo capitalizando na moda. Abro uma revista e é ioga, ioga! Me dá até um enjôo, pois me lembro de tooooodas as minhas tentativas de praticar ioga, que começaram em 1982, quando eu fazia as poses vestida num body de malha azul turquesa numa academia no centro de Campinas. Depois tentei ioga mais umas vezes. Em Piracicaba, no Canadá e aqui em Davis. Em Pira, lembro de dormir no relaxamento final e voltar pra casa com o estômago revirado. Aqui em Davis eu enchi o saco, quando tentei ioga pela ÚLTIMA vez no experimental college. Eu não tenho as habilidades meditativas, nem a flexibilidade corporal necessária pra praticar ioga. Foi ficando irritante, pois enquanto os outros praticantes faziam as poses, a professora me corrigia - incessantemente. O meu nome era o mais pronunciado, depois de dois dias todos já me conheciam - Fernanda, a que nào consegue fazer nenhuma pose direito. Parei. Desisti definitivamente!

Hoje voltei ao único exercício sistemático ao qual eu me adapto - nadar. Pra mim é perfeito, pois melhora a minha resistência física, trabalha um pouco a minha falta de flexibilidade, me faz mexer os braços [que na caminhada - outro exercício que eu curto, eu não mexo] e ainda me proporciona um relaxamento mental incrível. Melhor que qualquer meditação sentada, na água eu consigo nào pensar em nada ou me inspirar, dependendo do dia.

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February 5, 2005

flores


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hum, yummy!

Eu assisto ao Food Network onde todos os chefs celebridades, quando preparam suas gororobas - simples ou sofisticadas - em seus shows diários, não economizam humns e ohs. São auto-elogios incessantes, tudo é lindo, maravilhoso, uma delícia, fantástico, saborosissimo, incrível, sensacional, espetacular, yummy!!!

Como na minha cozinha de dona de casa comum, muita coisa queima, fica salgada, incomível, muito apimentada, com um gosto estranho, engororobada, insípido, amargo, aguado, duro demais, mole demais, encaroçado, azedo, torrado, começo a pensar se a propaganda não é mesmo a alma do negócio.

Resolvi mudar a minha estratégia derrotista, que está sempre pedindo desculpa pelos meus erros culinários. Sentamos para jantar e na primeira garfada fiz uma cara de prazer intenso e comecei a murmurar - hmmmm, hmmmmmmm, que delícia de comida, nossa, muito bom, muito bom mesmo!

Não mudou o sabor da gororoba, mas certamente impressionou o Ursão, que comeu com muito mais entusiasmo.

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back on track

Não sei se alguém reparou, mas este blog ficou inacessível para comentários e posts por mais de vinte e quatro horas. Foi um problema no meu servidor, que afetou também meus e-mails. Felizmente, parece que tudo está se normalizando. Dá uma raiva quando isso acontece, mas nessas horas o melhor a fazer é não estressar e guardar as histórias pra escrever em outro momento....

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February 3, 2005

mais um pote azul


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Kodo

Quando eu escolhi meus shows da temporada de inverno do Mondavi Center, marquei o dos percussionistas japoneses do Kodo. Infelizmente não fui designada para trabalhar nesse show, mas tive a sorte de estar fazendo alguma coisa aqui no computador no domingo, quando chegou uma mensagem de alguém pedindo um substituto justamente para ele. Mandei um reply imediato e ontem pude assistir a uma performance simplesmente divina dos japoneses com seus tambores gigantes e movimentos delicados. A apresentação do Kodo foi perfeita, com momentos vibrantes e suaves, uma mistura perfeita de som e de silêncio. Gostei muito de tudo o que eu vi e ouvi e no número final saquei que existe sim o samba japonês ..... como cantou Jorge Mautner!

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February 2, 2005

férias

Parece que eu tirei janeiro para férias de tudo o que é bom e gostoso. Passei o mês só fazendo o básico, além das arrumações e organizações e parei de tricotar e de nadar. Mas agora chega! Apesar que as tarefas chatas de administração e manutenção continuam fazendo parte da minha rotina, eu reintroduzi as braçadas e pernadas pela manhã e as laçadas com lãs coloridas à noite.

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kitchen/bathroom

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February 1, 2005

passa a borracha

Às vezes me dá vontade de apagar posts como esse com a foto do gato aí em baixo, que está péssima, sem qualidade e sem graça, nem um pouco interessante. Eu quero que o meu blog siga um certo padrão e quando o texto ou a imagem saí desse padrão, eu tenho vontade de deletar. E poderia muito bem deletar, só que não deleto. É uma escolha.

Nas coisas que eu falo já é muito diferente. Eu tenho ganas de apagar, deletar, dissolver, aniquilar um monte de besteiras que eu às vezes falo e que não combinam com a minha personalidade ou com a pessoa que eu tento ou aparento ser. Quando eu falo coisas destoante do contexto de quem eu sou, fico inconformada, querendo voltar atrás e apagar tudo, passar uma borracha, me contorcendo de raiva e de frustração, pois sei que com a palavra escrita ainda dá-se um jeito, mas com a palavra falada é sinto muito meu bem, falou sem pensar, agora já era!

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