September 30, 2003

UCD jokes

Não é todo mundo que vai entender. Explicando um pouco, a UCDavis é ponto de referência em estudos agrícolas e tem a melhor faculdade de veterinária do país. As piadas são folclóricas, coletadas por pesquisadores durante a década de oitenta:

UCDavis - where the men are men, the women are too, and sheep run scared.

UCDavis - where the men are men, the women are bored, and the sheep don't go out at night

Q: why do fraternity men like sorority women?
A: because cows, sheep, hogs, and the other large farm animals don't know how to cook

[em tempos de PCzices, como os de hoje, tenho que rir dessas piadas meio às escondidas.... hoho!]

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September 29, 2003

The Blues

A rede PBS iniciou ontem uma série de sete filmes chamada The Blues. Os filmes de uma hora e meia cada, foram produzidos pelo cineasta Martin Scorsese e dirigidos por sete diretores diferentes. Ontem vimos o primeiro deles, Feel Like Going Home, dirigido por Martin Scorsese, onde o músico Corey Harris viaja do Mississipi ao Oeste da África, resgatando os músicos do passado e seus antepassados e ligações africanas. Esse primeiro programa deve ser o mais histórico, pois relata um pouco da base do Blues e seus nomes mais importantes: Charles Patton, Son House, Robert Johnson, John Lee Hooker e Muddy Waters. Sem esquecer de frisar a importância de Alan Lomax e o seu trabalho extenso de garimpagem e gravação de músicos, feito durante a década de quarenta. Se não fosse por Lomax muitos desses músicos importantes do Blues teriam sido fadados ao esquecimento. O filme não trouxe nada de novo ou nada que eu já não soubesse. Mas fez um apanhado histórico básico de uma maneira bonita e simples. Corey Harris conversa, entrevista e faz algumas jams com alguns dos remanescentes do velho Blues. Keb Mo' também dá uma canja e a viagem á África amarra toda a história com classe e emoção.

Hoje teremos The Soul of a Man dirigido por Wim Wenders.

Os próximos serão The Road to Memphis por Richard Pearce, Warming by the Devil's Fire por Charles Burnett, Godfathers and Sons por Marc Levin, Red, White & Blues por Mike Figgis e Piano Blues por Clint Eastwood. Um filme por dia, até sábado, dia quatro de outubro.

Essa produção do Scorsese e uma série de cds compilando as músicas dos filmes, faz parte das celebrações deste ano de 2003, que foi declarado o Ano do Blues.

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off we go!

Como eu pude ser tão clueless na segunda-feira passada e não perceber que não podia ser dia de aula, pois o campus estava vazio!

Hoje sim o negócio estava fervendo! As aulas se iniciaram na quinta-feira, mas só hoje que o pessoal engatou primeira e caiu na real.

Perdi hora de manhã e tive que dar um pequeno sprint até o prédio onde eu iria ter aula. E não foi fácil, porque você tem que prestar atenção nas trezentas mil bicicletas, indo e vindo. Fora o pessoal caminhando, atrasado, como você. Um caos! As aulas sempre terminam dez minutos antes ou começam dez minutos depois, pro pessoal ter tempo de correr de uma classe pra outra ou de um prédio pro outro. Então em determinadas horas, o campus fica lotado de gente correndo ou pedalando. E é bem nessa hora em que você também está correndo ou pedalando pra chegar na sua classe!

Adorei a professora, que é dinâmica, divertida e simpática. Fiquei pensando como deve ser trabalhar com ela... A classe vai ser bem interessante, mas já me deu um friozão na barriga saber que vamos ter projetos e apresentações em grupo. Essa vai ser outra classe que vai me colocar no spotlight e me fazer falar e me enturmar. Já me dá um suarão, uma tremeção, um medão.... Mas enfrentar-lo-ei, com coragem! haha!

E já estou num grupinho: eu, três californianas e uma francesa [parisiense]. Pelo menos não sou a única gringa da classe.... ufa!

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acidentes acontecem

Nosso vizinho Dave sumiu por várias semanas. Nós, enxeridos que somos, logo imaginamos que ele estivesse viajando por aí, pela Europa com certeza. E estava mesmo! Só que voltou todo estrupiado, com o tronco e braço engessados, pálido.... Ele caiu de uma montanha na Itália. Estava escalando e pumba, caiu... Disse que não morreu por milagre. O Dave é o tipo atlético, que corre, nada, anda de bicicleta todo equipado, participa da maratona. Pra nós, que não temos esse pique, essa história do Dave cair da montanha é puro non sense. Como pode alguém viajar tantos mil quilômetros, ir até o outro lado do mundo, para escalar uma montanha [e cair dela]?? Não faz sentido... Nunquinha nessa vida que eu iria pra Itália ficar perdendo meu tempo escalando [e caindo ] de uma montanha. Eu até iria até a montanha, pra ficar lá embaixo, fotografando, admirando, fazendo um picnic, lendo um livro com a montanha me olhando, coisas leves desse tipo. Talvez seja por isso que eu nunca quebrei nem um ossinho em toda a minha vida.... toctoc!

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September 28, 2003

pre-school

gabe&friends

[Gabriel e seus amigos - Escola Arco-Iris - Campinas - 1985 - Quem acerta qual desses menininhos é ele? Uma dica: é o mais FOFO, claro!! ]
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fresquinhos

Descasquei, salguei, fervi e torrei um sacãozão de pistachios frescos que o Ursão trouxe da fazenda.... Vou falar uma coisa: não vale à pena. Melhor comprar pronto, porque só a descascação já deu pra cansar.... e nunca fica igual ao comprado na loja.

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dedicação

Só pra vocês terem uma idéia e não acharem que eu sou reclamona sem motivo: O senhor Ursão ficou duas semanas, inclusive um final de semana inteiro, na Paramount Farm perto de Fresno, preparando umas máquinas [colheitadeiras robóticas de pistachio] que vão ser testadas durante a colheita. Chegou no sábado de madrugada, às 3:30am. Ficou o dia todo ao telefone, porque uma das máquinas resolveu não funcionar e ninguém lá na fazenda sabe o que está acontecendo e como consertar. Passou o dia dando instruções pelo telefone e tentando achar o Brian, o seu orientado de PhD, pra ir até lá no lugar dele, porque ele esta atolado de outras coisas pra fazer aqui. Não achou o cara e decidiu ir ele mesmo. Saiu sábado às 9pm e me ligou às 2 am, quando chegou lá. Eu fico enjoada, preocupada, chateada, mas tenho que admitir que são poucos por aí como ele.

Um dos caras da fazenda também passou o dia tentando localizar o Brian. Finalmente alguém atendeu o telefone na casa do estudante e era a avó dele. Mais tarde o cara relatou o diálogo que teve com a senhora ....

- is Brian there?
- no, he is fishing.
- FISHING???????????
- yes, he went up north fishing.
- well, his professor is working twenty hours per day and he is fishing! nice!

Depois ele confessou pro Ursão que falou demais..... a pobre velhinha não tinha nada a ver com o 'peixe'!

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September 27, 2003

Thirteen

Uns dias depois de assistir Thirteen, o primeiro filme da diretora Catherine Hardwicke, eu estava numa loja de roupas quando vi ao meu lado uma menina de no máximo doze anos. Levei um susto, pois ela era a réplica real e chocante das meninas do filme. Boca pintada de batom vermelho, calça justíssima, blusinha decotada, cabelos longos e pose sensual. Elas existem sim. Podem não fazer parte da minha realidade, mas estão por aí, Lolitas do nosso decadente século vinte e um.

Thirteen é a história de Tracy [Evan Rachel Wood], uma menina de treze anos que tem uma vida normal num suburbio do sul da Califórnia. Ela freqüenta a sétima série do primário, tem um grupo de amiguinhas, faz baby sitter pros filhos das amigas da mãe, escreve poesias, tem a cama coberta de bichinhos de pelúcia e fotos de artistas colados na parede do quarto. Tudo aparentemente comum até Tracy cruzar com a menina mais popular da escola, Evie [Nikki Reed] e ficar fascinada por ela. Tracy quer ser aceita por Evie, quer ser como Evie e vai fazer o que precisar pra conseguir conquistar a nova amiga. Ela rouba uma carteira cheia de dinheiro e leva a menina para fazer compras numa das ruas mais caras e estilosas de Los Angeles. Esse é o ritual de passagem de Tracy, que depois disso começa a se vestir como Evie, agir e pensar como Evie. A mudança é radical e assustadora. De menina comum, ela se tranforma numa pequena prostituta. Usa drogas, adota uma atitude promíscua e enfrenta a família com agressividade e arrogância.

Acompanhar a mudança de Tracy é uma viagem aterrorizante. No filme, como na vida real, a reação da família é de incredulidade e paralisia. Evie praticamente passa a morar no quarto de Tracy. Ela mente, é manipuladora, mau caráter, vende drogas, rouba e Tracy entra no esquema da amiga sem piscar um olho.

Um dos grandes medos de quem tem filhos adolescentes é a pressão e a má influência dos amigos. No caso do filme, não teve mãe compreensiva [Holly Hunter numa atuação que muitos já estão comentando que pode valer um Oscar] , boazinha e amiga que pudesse evitar a catástrofe que iria acontecer na vida da filha.

Mas olhar para os lados nos páteos das escolas, corredores de shopping centers ou ali mesmo ao seu lado numa loja de roupas, e ver réplicas de Tracys e Evies, é o que torna o filme mais aterrorizante. Elas não são ficção.....

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September 26, 2003

sapão

Vez e outra eu me lembro de um sapão que eu tenho entalado na minha garganta e tenho vontade de chutar umas latas, porque eu odeio quando alguém me julga ou tira conclusões sobre mim ou meus atos, sem ao menos me conhecer direito ou falar comigo ou me perguntar se foi isso mesmo, se a história confere.

É de lascar a lenha você ficar sabendo que alguém comentou com um amigo seu que você não fez algo porque não quis, quando a verdade é que você não fez porque não conseguiu e realmente não deu.....

[gholkmhphfthd......]

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Anything Else

Fui ver a nova comédia romântica do Woody Allen, com New York de cenário, Billie Holiday de trilha sonora, muitos diálogos engraçados e nenhum beijo entre o Allen e alguma atriz jovenzinha! [uau!!!!]

Anything Else é um filme divertido. Não é uma obra-prima, mas entretem, faz rir, é gostoso de ver. E acho que vai redimir a carreira do Jason Biggs, que parecia estar fadado a protagonizar comédiazinhas idiotas do estilo de American Pie e suas inúmeras seqüências chatas.

Jason Biggs é Jerry Falk, um rapaz judeu que escreve texto para comediantes e aspira ser um escritor sério. Ele tem problemas em todos os tipos de relacionamento em que se involve. Tem problemas com as namoradas, com o seu manager e até com o seu psiquiatra. Ele não consegue ser assertivo, nem dar um basta ou um pé na bunda de ninguém. Numa reunião de negócio ele conhece David Dobel [ Woody Allen, outro escritor de comédia nas horas vagas. Dolbel e Falk tornam-se amigos. O personagem de Allen poderia ser encarado como um tipo de 'grilo falante' verborrágico, ranzinza e esquentadinho, que aos poucos vai fazendo com que o amigo perceba e vá mudando suas atitudes com relação à namorada neurótica, Amanda [Christina Ricci] e o seu manager chantagista e dominador [Danny DeVito].

Anything Else é um Woody Allen regular. Mas um diretor não precisa ser sempre super genial para ser apreciado, com um bom saco de pipoca numa sessão quase vazia de quinta-feira à noite.

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September 25, 2003

barraco

Ontem teve um debate entre os candidatos mais fortes para substituir o governador Gray Davis no governo da Califórnia. Participaram o Arnold Schwarzenegger, a Arianna Huffington, o Cruz Bustamante, o Peter Camejo e o Tom McClintock. Eu não assisti ao debate, mas ouvi alguns comentários no telejornal local. Parece que foi aquele barraco, com todo mundo falando alto e ao mesmo tempo.... típico.

Eu desconfio de político. Não tenho partido, não simpatizo com ninguém. Já fui mais engajada. Lembro do meu encanto com a democracia parlamentarista canadense. Até o dia que ouvi o discurso do líder quebecois da época, logo após eles perderem o plebiscito de Yes/No para a separação da província [outra coisa politicamente idiota]. Fiquei chocada com a calhordice! Cheguei à conclusão cética de que político ruim é igual em toda parte do mundo. Ninguém escapa dessa corja....

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September 24, 2003

amused

O gato curtiu o movimento matinal de aniquilação de formigas. Seguiu o cara do pest control pelas janelas e portas, pra ver o que é que ele estava fazendo.... Na última etapa, ficou na janelinha da porta da frente numa concentração absolutamente zen ....

mistypestcontrol.jpg
[ tchauzinho, formigas! he he he! ]
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Kill 'Em All

Chamei um serviço de pest control pra vir aqui acabar com a racinha das formigas que estão invadindo a minha casa.... Está uma coisa horrorosa! Elas atacam as latas de lixo fechadas no quintal e até a comida do gato. Eu deixei cair alguma coisa do lixo da cozinha sem perceber e ontem de manhã elas estavam forrando o chão.... uma visão aterrorizante! Liguei pras empresas de pest control e contratei uma pra vir aqui hoje.... A impressão que eu tenho é que estou num daqueles filmes de terror onde os animais peçonhentos é que são os assassinos.. aranhas, sapos, cobras. No meu caso, formigas... Portanto, eu quero acabar com elas antes que elas acabem comigo!
Kill 'em! Kill 'em all!!!

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September 23, 2003

Ellen

Por causa de uma dor de estômago bem esquisitinha, eu tomei um chá de menta, deitei de barriga pra baixo na cama e assisti ao novo show da Ellen DeGeneres.

Eu sou suspeita pra falar da Ellen, porque sou fanzoca dela! Adoro o estilo de comédia que ela faz e assisti o primeiro sitcom dela, anos atrás, desde o primeiro episódio até quando ela saiu do armário. Depois disso os estúpidos produtores da série quiseram transformar tudo numa panfletagem gay e perdeu a graça. A segunda tentativa da Ellen ter um sitcom também fracassou. Mas não por culpa dela - eu tenho certeza - pois ela tem muito talento.

Esse talk show foi uma tacada de mestre! Ela tem tudo pra ser uma excelente hostess. Ela é engraçada, simpática, sabe cativar a audiência. Não faz piada grosseira e invés daquela banda chatonildona ou do pianista careca pentelho, ela tem um DJ que toca uma música muito mais moderna e animada. No palco tem dois sofazinhos onde ela recebe dois ou três entrevistados, um de cada vez, e uma atração musical. O programa é divertido, gostoso, leve e se eu morasse no sul da Califórnia iria me candidatar para tickets toda semana! Pena que é num horário difícil: às 3 horas da tarde. Só para dias de dor de barriga mesmo....

* o website do programa já é divertido. Ela tentando quebrar a tela do monitor pra te dar ingressos pro show é uma ótima sacada! E lá também dá pra ver alguns pequenos vídeos.

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quem lembra?

Depois de um ano de espera, o Gabriel finalmente fez a gentileza de trazer aqui para o Mac os duzentos mil arquivos que eu tinha estocado no meu velho PCzinho. Olhando as trocentas fotos e tranqueiras que eu guardei por anos, achei esse screenshot do The Chatterbox de 2001, com um visual de inverno. Naquela época eu tinha tempo e paciência pra ficar trocando de layout toda estação ou ocasião. Bom, isso foi há dois anos! E não foi o primeiro layout. Antes desse azulzinho com nevezinha teve outros tantos.

chatterbox 2001

The Chatterbox vai fazer três anos em outubro. Ele é um blog libriano e por isso tudo aqui tem que estar em frames, arrumadinho, e tal. E nem eu acredito que escrevo aqui [quase] diáriamente por tanto tempo....!

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outono? onde?

É pra desanimar..... olhei a previsão do tempo pra hoje no weather.com e teremos máxima de 98ºF [37ºC]. Só vamos cair pros 80ºF na sexta-feira.... Chega essa época do ano, eu já estou de piquá pra lá de cheio do calor. Não tenho mais vontade de ir à piscina, quero jogar todas as minhas roupas de verão no lixo, me dá um mau humorzão total. Basta!

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September 22, 2003

i DO NOT like

Estou sempre querendo escrever uma coisa muito importante aqui, até rabisquei uma nota num papelzinho azul pra não esquecer, então lá vai: eu detesto trocar o rolo acabado de papel higiênico por um novo.

Já que finalmente escrevi isso, vou aproveitar pra listar outras coisas que eu também detesto: colocar gasolina no carro, tirar e colocar louça na máquina de lavar, dobrar lençol, reciclar, regar planta, apagar velas, receber pennies [um centavo] de troco, usar roupa apertada, cortar pizza, usar relógio, tirar o lixo, depilar pernas, fritar alho, escrever cheque, costurar botão, amarrar cadarço de sapato, tomar sopa fria, beber café quente, olhar palavras no dicionário, pentear o cabelo, descascar maçã, usar banheiro portátil, passar creme no corpo, deitar de barriga cheia, saia que saí do lugar, ficar com o pé sujo, embrulhar presente, colocar linha na agulha, eteceterá, eteceterá [nem queiram saber a lista inteira...!].

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stumbling

Passei a minha semana de 'férias' de uma maneira inesperada. Deu o branco total [mas tá melhorando, viram?], não estudei nem li absolutamente nada, falei no telefone mais do que o meu normal, inventei uma moda da qual quase me arrependi mas agora vou ter que ir até o fim, e fiz compras de roupas porque no final do verão já estou com nojo e asco de olhar pros meus trapos no closet.

Hoje começam as aulas na UCDavis. Eu já tinha me comunicado por e-mail com a professora com quem eu quero estudar e perguntado se eu poderia entrar como concurrent student na classe que ela vai ensinar neste quarter de outono. Ela disse okay - 'just be at the first session and introduce yourself'.

Pela manhã dei uma polida na minha timidez falando sozinha pela casa:

- hellow, i'm Fernanda Rosa!

- hi, professor! i'm Fernanda Rosa....

- oh, hello Carolyn, i'm the one who wrote you last month about.....

- [cof cof] i'm Fernanda ....

- [urgrffffff......................]

Descolei um caderninho, imprimi meu papel de estudante do open campus e fui correndo pro Hart Hall. Cheguei lá e a sala designada estava escura e vazia. Já me deu um suadouro, porque eu tenho perfeito horror de chegar atrasada em coisas desse tipo [e de qualquer tipo, pra ser sincera].

Subi correndo e esbaforida até o office do departamento de American Studies e fui falar com a Kay, que é a sabe tudo das coisas por lá. A classe da Carolyn só começa segunda-feira que vem..... [alivio!]

Voltei pra casa pensando 'what the heck is going on with me?'. Eu estou fazendo um esforço enorme para ignorar o fato de que estou em pleno inferno astral, mas tem sempre algo acontecendo pra me fazer lembrar ..... Vamos, setembro, acaba logo, orra!

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September 18, 2003

deu um branco

Não consigo pensar em nada pra escrever aqui. Parece que o saco de idéias e letrinhas está vazio... E como escrever pra mim é um troço espontâneo e natural, melhor não forçar e deixar quieto.

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September 14, 2003

me, myself & i

Vou confessar que eu sempre tive um pinguinho de inveja daquelas famílias tradicionais, onde o marido chega em casa às seis da tarde e todos jantam juntos, depois assistem tevê juntos. A minha família nunca foi assim.

Principalmente no verão.....

Verão pra mim é sinônimo de dormir sozinha e esperar telefonemas de fulano envolvido até o topo da cabeça em trabalho.

Tirando as viagens para seminários e conferências, ainda tem as viagens pra visitar outros pesquisadores e ver trabalhos novos, e as viagens de teste de campo. Quando começa a colheita, eu já fico de mau humor.

Ele tem um projeto com uma máquina sendo testada numa fazenda de pistachios no sul da Califórnia. E a colheita começou, então ele está lá e eu estou aqui. É a parte que eu mais desgosto no meu casamento, e é também a parte que não vai mudar nunca e que não depende de mim, não tem nada a ver comigo, é apenas uma das facetas da profissão do meu marido.

Mas que dá uma invejinha das famílias que não têm maridos viajadores, isso dá....

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música

Pra quem gosta, vai ter Simon & Garfulkel no Arco Arena em Sacramento dia 12 de novembro. Eu já vi o Paul Simon num show com o Dylan em 99 e, sinceramente, eu passo.....

Mas o show que não vou perder é o dos , também no Arco Arena, Sacramento, dia 18 de outubro! Isso vai dar um faniquito descontrol total nas amigas do Anthony!!!

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September 13, 2003

non sequitur

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fall tv

Muitos shows novos na tevê e alguns não tão novos, mas que eu nunca tinha assistido. Li algumas reviews e resolvi sair do casulo dos filmes e ver o que estava acontecendo nos outros canais.

Assisti até um Will & Grace , que fazia séculos que eu não via....

Ellen DeGeneres agora rem um talk show diário, mas é no horário da tarde, então acho que não vou conseguir ver. Mas fiquei curiosa, porque parece que o programa é muito legal. Eu adoro a Ellen!

Queer Eye For The Straight Guy é fabuloso! Tem muito desses shows de make over por aí - eles transformam a pessoa ou a casa da pessoa. São tantos desses programas, que mais um não iria fazer muita diferença. Mas fez, porque em Queer, um grupo de cinco rapazes gays [the 5 fab!] transformam a vida [casa, roupa, comida, organização e cuidados pessoais] de um homem comum, hetero, of course darling! Os rapazes literalmente pegam um brucutu e fazem um polimento básico..... ensinam o cara a ser um homem cheiroso, arrumado, prendado.... oh, dear, um sonho!!! E eles são bonitos, charmosos, sabidos..... Gostei muito do show!

Também gostei do sitcom da Whoopi Goldberg, chamado apenas Whoopi. Ela é uma excelente comediante e sabe ser hilária quando quer [como foi fantástica no xaropão Ghost e praticamente roubou o filme]. Nesse sitcom ela está totalmente politicamente incorreta. Até um "son of a bitch" eu ouvi! Ela é uma cantora "one hit wonder" que tem um hotelzinho em Manhattan, com um ajudante iraniano chamado Nasim que é a escada para quase todas as piadas com teor político... Nada mais inapropriado para os tempos de hoje, do que ter o coadjuvante fazendo piada com terrorismo, árabes e persas. Uma das piadas :

[irmão da Whoopi] - você tem que cortar as despezas do hotel, porque na atual situação ninguém anda viajando...

[Nasim] - o meu povo anda viajando!

O irmão dela, um advogado desempregado, ex-funcionário da Eron, é um negro que age como um branco e tem uma namorada branca que age como negra. Whoopi não deixa passar nenhuma oportunidade de fazer piadas com temas de racismo e dá algumas patadas no presidente Bush. O formato da tevê talvez não se adapte muito bem ao estilo da Whoopi, mas pelo menos o show dela trouxe temas novos para a comédia de telinha.

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September 11, 2003

98

Terminei a classe de verão que ontem mesmo eu estava iniciando aos trancos e barrancos. Assistimos a um vídeo, entregamos o último paper para o professor, todo mundo aplaudiu [aqui os alunos fazem isso quando acaba uma classe que eles gostam...] e vim pra casa relembrando o sonho que tive durante a noite, no qual eu tirava um "zero" no essay. Comigo a neurose é sempre total, nada escapa...

Pra celebrar meu final de quarter, marquei hora pra cortar o cabelo e aproveitei e para fazer as sobrancelhas... incrível como esses detalhes mudam a cara da gente! Andei por downtown, encaroçei em lojas, bebi um thai iced tea com tapioca e manchei a blusa branquinha com pingos cor de laranjão.

Vou aproveitar essa semana de "férias" pra começar a estudar pro GRE, porque na outra semana eu já começo outra classe. E la nave vá..... Só não sei ainda pra onde!

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September 10, 2003

the folks

Não sei que cara eu e o Ursão temos quando estamos ao lado do nosso filho, mas vira e mexe acontece uma história assim:

[#] 1992 - aeroporto de Congonhas - embarcando para o Canadá - no balcão da Polícia Federal.

- Precisamos da autorização pro menino poder viajar.
- [pânico] Autorização?! Mas que autorização? Ninguém nos avisou disso...
- Sinto muito, mas sem a autorização dos pais ele não pode embarcar....
- Pais?? Mas nós somos os pais dele!!!
- Ahhhh..... então tá tudo certo.....

[#] 1996 - na festa de formatura de oitava série do Gabriel - Fezoca e Ursão felizões escoltando o filho no corredor da escola.

- Hey Gabe! Where are your folks?
- Right here [apontando para os dois bolhas sorridentes ao lado]
- Oh! Nice meeting you guys.....


[#] qualquer ano, hora, lugar.

- Ahn, essa é minha mãe....
- Ohw!

- Ahn, esse é o meu pai...
- Uhm!

- Ah, esse é o meu filho.....
- Ahw!

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September 9, 2003

um verdadeiro circo

Imperdível este post da Alison sobre os ballots do Recall aqui na Califórnia. Ela e o Allan receberam o absentee ballot - porque acho que não vão poder ir votar pessoalmente [ela está com a perna engessada e ele com problemas de coluna]. Leiam a lista dos candidatos por ocupação....

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don't feed the ducks

Minhas caminhadas matinais pelo Arboretum da UCDavis são muito agradáveis. Enquanto dou meus passos apressados vejo famílias de patinhos e gansos no riacho, os cavalos nos estábulos da universidade, pássaros de todos os tamanhos e cores, centenas de esquilinhos que insistem em me atropelar, algumas lebres orelhudas e........ ratos!!!

Esses ratos destoam da paisagem, estragam com o humor de qualquer um e já são considerados uma praga no Arboretum. A Alison escreveu sobre isso uns meses atrás. É realmente irritante e parece que as pessoas que vão ao Arboretum dar comida para os patos estão contribuíndo para que os ratos cresçam e apareçam.

Comentando essa história toda com o Ursão, ele não concordou com a parte em que eu relacionava os alimentadores dos patos com os ratos.

- isso não tem nada a ver.....
- ué, por que?
- porque as pessoas não dão comida pros patos no Arboretum..
- como não? eu já cansei de ver gente dando comida pros patos lá...
- eu tenho certeza que ninguém alimenta os patos lá..
- como você pode ter essa certeza?
- porque está cheio de placas pedindo "não alimente os patos"...
- ha!!

Ai, ai, ai, meu marido não é deste mundo... Ele acredita que se há placas pedindo "não alimente os patos", as pessoas não vão alimentar os patos.....

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September 8, 2003

cafeinada

Descobri uma coisa importante: eu não posso tomar café à noite....

Ontem eu finalmente resolvi estrear meu novo livro The Joy of Cooking e fiz uma torta de maçãs tradicional.... Daí resolvemos tomar um café de noite de domingo no quintal, para aproveitarmos o excelente tempo fresco que chegou no sábado como uma benção dos céus! Pra acompanhar a torta de maçãs e um delicioso pão de azeitonas, eu bebi uma xícrona de café com leite. O resultado foi que perdi o sono e fiquei num estado de alerta total até 2:30am!

Aprendi a lição.... Antes tomar café à noite não era problema. Mas agora é!

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paparazzi!

São quatro estudantes do outro lado da rua tirando FOTOS da minha casa!!! Estou ouvindo elas dizerem 'this one is pretty'. Concordo, mas a foto é pra que, hein???

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September 7, 2003

João de Salinas

Ontem eu vi um documentário sobre John Steinbeck na tevê e lembrei de um texto que escrevi no verão de 2000, um pouco antes de iniciar esse blog e tive vontade de republicá-lo. Quem ainda não leu, terá a chance. E quem já leu, poderá ler de novo....!!

............................................

Eu tenho um impulso obsessivo de escrever sobre o meu cotidiano e os lugares onde vivo. Muita gente deve pensar que esse meu esforço resulta em peças e pedaços de pseudoliteratura autobiográfica sem nenhum valor, a não ser o de alimentar o voyeurismo escondido por trás das subscrições de listas de discussão e visitadores anônimos de homepages pessoais. Mas eu já estou começando a visualizar uma real tendência dentro desse meu hobbie despretensioso. É realmente um talento poder escrever sobre o comum - ou melhor, fazer do comum algo especial. Ser jornalista e ser escritor podem ser conciliados. Por quê não? Eu descobri alguém que fez isso com maestria, que contou histórias do lugar onde nasceu, de onde viveu, de pessoas comuns e vidas comuns, misturou história com ficção, foi correspondente de guerra, ganhou um prêmio Pulitzer, um prêmio Nobel e declarou que "escrever é tão essencial como respirar". Conhecer a obra literária desse homem e depois um pouquinho da sua vida, me enriqueceu e me inspirou, deixando uma certeza de que todo estilo literário é viável e válido, desde que você acredite nas palavras que estiver colocando no papel.

John nasceu na pequena cidade de Salinas, na Califórnia, em 1902. Filho de uma família economicamente estável, ele teve uma infância rica em atividades físicas e intelectuais. O Vale de Salinas é uma das áreas mais ricas em agricultura do país, chamada de "a saladeira americana", por suas imensas terras cultivadas com hortaliças e também frutas. Foi neste vale, próximo das cidades litorâneas de Monterey, Pacific Grove e Carmel que John Steinbeck viveu por muitos anos, inspirando-se na vida cotidiana desses lugares para escrever livros clássicos como Cannery Row, Tortilla Flat, The Long Valley, The Red Pony e The East of Eden. Em 1937 Steinbeck ganhou um prêmio Pulitzer com o seu extenso relato da vida dos migrantes na Califórnia durante a grande depressão. The Grapes of Wrath foi aclamado, mas também enfrentou a fogueira e a classificação de 'literatura comunista', por seu conteúdo de crítica social e exata descrição de um período de pobreza terrível na sociedade americana. Seus livros viraram best-sellers, filmes e peças de teatro traduzidos em inúmeras línguas por todo o mundo. Suas palavras foram transmitidas em papel, em ondas de rádio e imagens de cinema e televisão. Durante a Segunda Guerra Mundial John Steinbeck foi correspondente de guerra, e dessa experiência nasceram outros romances de ficção, como Once There was a War. Em 1962, o escritor recebeu o Nobel de literatura e seus críticos foram tão cruéis, duvidando do seu merecimento deste prêmio, que fizeram com que Steinbeck nunca mais escrevesse uma só linha de ficção, até a sua morte, num ataque fulminante do coração em 1968.

Na primeira vez que visitamos Monterey nos encantamos com o carisma e a história da famosa rua Cannery Row. Quando voltamos para casa, corri para comprar o livro de John Steinbeck que contava a vida das pessoas comuns dessa comunidade de pescadores, trabalhadores das enlatadoras de sardinhas, vagabundos, prostitutas e o biólogo marinho Doc. Ler Cannery Row podendo visualizar na minha mente o lugar onde a história passava-se foi uma delícia. A leitura correu solta, foi divertida e eu nem imaginava, ainda naquele meu primeiro encontro com John Steinbeck, o quanto iria me emocionar com seus escritos, suas histórias e seus personagens inesquecíveis. Foi com Of Mice and Men que meu queixo realmente caiu. Este foi um livro que mostrou o estilo descritivo e a riqueza literária de um escritor que hoje é o orgulho dos californianos e leitura obrigatória dos estudantes no colegial.

Nesta nossa última visita à Monterey resolvemos deixar a paisagem estonteante da costa marítima para trás um pouco mais cedo e rumamos em direção à Salinas, onde visitamos o National Steinbeck Center e a casa estilo vitoriana onde o escritor nasceu e cresceu. Esse pequeno shortcut valeu mais do que esperávamos. Passeamos pelas exibições interativas do centro durante horas , vendo imagens, textos, ouvindo e tocando, descobrindo mais detalhes sobre a vida de um grande escritor dessa terra estrangeira que agora nos acolhe. É difícil para a minha pouca habilidade literária e minha pobreza retórica descrever meus sentimentos e pensamentos durante as horas que passei imersa nas letras dos livros e idéias de Steinbeck. Inspiração e motivação são as únicas palavras que me vêem à cabeça. Ali, naquele museu das palavras, senti que posso ser jornalista e também posso escrever poéticamente sobre as plantações de tomates [como Steinbeck fez com as de alface]. Me senti motivada para contar minhas histórias do cotidiano, relatar o que eu vejo, minhas impressões e minhas experiências, colocando tudo no papel, porque esse é o meu talento e o meu prazer. Escrever é realmente tão essencial como respirar.

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Minha Tribo Sou Eu

[*adorei tudo nessa música do Zeca Baleiro....]

Eu não sou cristão
Eu não sou ateu
Não sou japa
Não sou chicano
Não sou europeu
Eu não sou negão
Eu não sou judeu

Não sou do samba
Nem sou do rock
Minha tribo sou eu

Eu não sou playboy
Eu não sou plebeu
Não sou hippie,
hype, skinhead,
nazi-fariseu

A terra se move
Falou galileu
Não sou maluco
Nem sou careta
Minha tribo sou eu

Ai,ai,ai,aia,ai
Ié, Ié Ié Ie´Ié
Pobre de quem
Não é cacique
Nem nunca vai ser pajé

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September 5, 2003

Lua

the moon
the moon
the moon
the moon
the moon
[ A lua vista e fotografada pelo telescópio do Gabriel...]

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food market

Eu adoro comprar em dois mercadinhos internacionais aqui em Davis. Um deles é o Kim's Market e o outro é o International Food Market.

No Kim's você encontra todo tipo de ingrediente e produtos asiáticos - do japão, coréia, china, tailândia.... Lá eu compro arroz e alga para sushi, todo tipo de soba japonês pra fazer frio, salgadinhos de arroz, banchá, tofu frito, missô. Eu adoro uns cubinhos feitos de pipoca de arroz e snacks de algas. Eles também têm os maravilhosos pickles de gengibre, raiz de bardana e os lactobacilos vivos do Yakult! É um lugar pequeno, com três corredores, uns cinco freezers e uma senhora atendendo no balcão, rodeada de tranqueiras e muitos doces interessantes, que eu sempre fico na tentação de comprar.

O International Food Market consegue ser mais caótico e mais diversificado. Ele é um mercadinho indiano, mas vende de tudo, em dois corredores compridos incrívelmente bagunçados! Lá eu compro azeite espanhol, bolachas holandesas, belgas, francesas e turcas, temperos indianos, chás ingleses, pita bread fresquinho, quentinho e cheiroso, trigo de quibe, pistachio, feta cheese, yougurt grego, halaw, ervilhas de todas as cores e tamanhos. E me divirto olhando produtos que nem sei como usar. Eles têm até uma parte de produtos mexicanos, onde eu achei Farinha Láctea Nestlê! O dono indiano ou as filhas dele, atendem no balcão também bagunçado, perto da porta, rodeados de revistas, cds e outros badulaques escritos numa língua indecifrável.

Uma visita a esses mercados é sempre uma aventura de descobertas. Eu gosto de olhar tudo, ler os pacotes, sentir os cheiros e comprar coisas diferentes. Me dá uma sensação boa de que o mundo é uma aldeia, onde podemos pelo menos comer igual e assim diminuir nossas diferenças de língua e cultura.

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September 4, 2003

emotions

Tô até com uma dorzinha de cabeça, porque fiquei neurotizando a apresentação do meu projeto a manhã inteirinha. Sou uma pessoa emocional mesmo!! Ha Ha! Mas eu e as minhas coleguinhas apresentamos e brilhamos! Fizemos bonitinho, bem feitinho, tudo funcionou e acho que o professor gostou muito. Quando ele viu o nosso website no telão, fez uma cara de uau!. Ficou bonito mesmo, além de super ilustrativo e diversificado. O video de entrevistas também arrasou. Mas um obstáculo vencido............ ufaa,afê,eiita,eiaa,iurur, fiuuu.....................!!!!!

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ja li!

Você começa a suspeitar que a sua blogação diária já está atrapalhando as suas conversas na vida real, quando você vai contar uma coisa que aconteceu e ouve um:

- ah, eu já li isso lá no seu blog...!

[huphmft!]

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September 3, 2003

jingle cat

Outro dia o Senhor Misty fez a proeza de enroscar a argolinha da name tag pendurada na coleira no seu afiado dentão inferior. Ficou com a bocona aberta e travada e com a língua de fora. Precisei da ajuda da Marianne pra remover a coleira e soltar a argolinha do dente. Acabei resolvendo trocar de coleira, porque aquela já estava bem desgastada e desfiada... Ontem comprei outra, com um mecanismo que vai prevenir futuras proezas como essa. Só que a coleira veio com um guizo [que é para supostamente proteger os pássaros - até parece!] e agora toda vez que o gato se mexe eu penso que as renas do papai noel estão chegando... está um blimblimblimblimblim pra cá e um blimblimblimblimblim pra lá que não tá fácil..... Vamos ver quanto tempo eu vou agüentar, antes de arrancar esse guizo irritante do pescoço do meu jingle cat....

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Guimarães

Fui fazer um deposito no World Savings Bank. Não é meu banco nem minha conta. É do meu irmão, que deixou essa conta aberta em L.A. pra eventuais pagamentos e transações ainda rolando para ele por aqui. Preenchi o papel e quase não acreditei quando a moça do caixa pronunciou perfeitamente o Guimarães, enquanto copiava o nome do meu irmão em outro formulário. Quase fiz um elogio, porque foi a primeira vez que ouvi alguém pronunciar o meu sobrenome da maneira correta! Mas como não sou de ficar puxando papo com pessoas que estão me prestando um serviço, fiquei só matusquelando - aleluia! tem gente nessa terra que sabe como pronunciar o ge com o u e o i juntos e o ae com til! Mas depois de alguns minutos de troca de informações a moça me perguntou em português "você é brasileira"? Quando eu respondi surpresa que era, ela completou "eu também sou!".

Ficou explicado o Guimarães, né? Tava muito bom pra ser verdade um americano não dizer Goimarae ou Gimacaes pra variar um pouco.....

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September 2, 2003

done!

Pior que ficar escrevendo um paper pra escola em plena segunda-feira de feriado e depois ficar relendo, relendo, relendo, relendo e mudando frases, tentando desesperadamente melhorar o texto e procurando frenéticamente por erros , é finalmente parar de neurotizar sobre o paper e ir limpar banheiros, trocar roupa de cama e banho, guardar louça, lavar, dobrar e guardar uma tonelada de roupas, matar formigas e trocar a areia saturada do wanderley do gato.... hoje estou necessitando ter um dia melhor.... saravá!!!!

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September 1, 2003

resumão

Harrison Ford viverá o professor Indiana Jones mais uma vez nas telas do cinema; O novo filme dirigido pelo Mel Gibson tem umas cenas bem deprimentes. The Passion, com James Caviezel no papel de Jesus Cristo, é todo falado em aramaico, latim e hebreu, com legendas em inglês; Depois de dezenove anos o grupo Duran Duran vai lançar um novo cd; O diretor Christopher Nolan vai dirigir o próximo Batman e a lista de candidatos para vestir a capa do morcego incluí Billy Crudup, Jake Gyllenhaal, Christian Bale, Hugh Dancy, Joshua Jackson e Cillian Murphy; Mary J. Blige está finalmente feliz; Outkast já tem um single na parada... [mal posso esperar pelo cd!]; Thirteen é o filme 'must-see' da semana; Reno 911! é a série 'must-see' da temporada.

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labor day

Hoje é o feriado que marca simbolicamente o final do verão. É o feriado do filme Picnic, com William Holden e Kim Novak. Hoje é dia de descanso, de aproveitar o tempo quente, de fazer picnics, de ir comprar carros ou qualquer tipo de bens - pois hoje é o dia dos descontos e promoções. Pra mim, vai ser um dia qualquer, pois tenho um paper pra escrever e vou ficar por aqui mesmo, ralando...

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