October 31, 2003

Caroleen


hallocarol.jpg


[ até agora, poucas crianças batendo na nossa porta. mas tivemos um grupo divertido de carolers, cantando músicas de natal adaptadas para halloween.... adorei! e eles dispensaram as balas, disseram que fazem a cantoria just for fun!]

| | talk about it [1]

é quase noite de halloween


hallo20031.jpg

hallo20032.jpg

hallocandy.jpg

| | talk about it [3]

happy halloween!

Finalmente o outono chegou! Hoje máxima de 14°C e mínima de 3°C. Primeiro dia do ano usando casaco... Agora vai!

Ontem fui ao dentista. Um problema num dentão lá do fundo. Problemas com dentões são familiares pra mim. Por causa disso, vou à uma dentista que é especialista em clientes nervosos e neuróticos. Nunca tive uma dentista assim como ela. Se tivesse tido, não seria assim tão sensível. Mas o dentista de ontem era outro - um especialista em canal. Uma delicadeza de pessoa. E fui tratada como uma rainha. Mas também, com o preço que ele cobra por um dente, tenho mesmo que receber todas as regalias. Voltei pra casa meio grogue e passei o resto dia na cama. O resultado é que fiquei o dia todo vendo tevê. E a noite também. Vi filmes até a 1am. Mexer com os meus dentes, afeta a minha alma. Não sei o que é isso. Mas a culpa do mal estar foi mesmo dos comprimidões que o dentista me deu. Os narcóticos e antibióticos vêm num saquinho lacrado. Abrir só em caso de necessidade. Dentista pra mim é que é o terror.... que Halloween, que nada....

Com esse friozinho, as crianças não vao poder sair à noite só com a fantasia. Vão ter que ter uma proteção extra. Mas aqui não é nada. Em Saska, nevava no Halloween e os pobres trick-or-treaters canadenses tinham que estragar o visual das fantasias, com casacos, luvas, toucas, cachecóis....!

| | talk about it [7]

October 29, 2003

limites

Fui tirar uma foto para um documento. O rapaz com a polaróide tocou levemente o meu queixo, para me ajudar a ficar no ângulo exato para a foto. Colocou a ponta do dedo no meu queixo e se desculpou educadamente:

- "sorry to get into your personal space..."

Eu comentava com uma amiga outro dia, como a área de segurança entre as pessoas aqui é muito mais ampla do que no Brasil, onde o espaço físico individual parece ser muito mais limitado e essas invasões quase imperceptíveis acontecem o tempo todo e sem nenhum pedido de desculpa. Pra mim, que vivo pisando no pé nas pessoas, caindo sem querer em cima de estranhos e cutucando o vizinho de cadeira com o meu cotovelo, essa experiência de hoje serve de alerta. Luz vermelha, cuidado, no trespassing!!

| | talk about it [8]

good times

chamagverao.jpg
[folga de verão: chá e revistas no quintal..]
| | talk about it [4]

October 28, 2003

rendeu

Desperdicei o dia de ontem tentando me livrar de uma dor de cabeça canalha, mas tive uma noite rendosa, com muito papo interessante e duas surpresas. A primeira foi descobrir que uma das voluntárias trabalhando comigo na orchestra era minha vizinha! Papo vai, papo vem, de repente ela diz: "ah! você mora na Aggie Village! eu conheço o seu marido, pois eu trabalho na Engenharia e vivo cruzando com ele pelos corredores!". Davis é um ovo!

A segunda surpresa aconteceu na salinha dos voluntários, onde todo mundo assina a lista de presença, arruma a gravata no espelho, pega as lanternas, toma café... Eu já estava saíndo, quando ouvi uma senhora e um rapaz conversando sobre o Brasil! Meu radar é bom! Foi um tóinnnn.... Já me liguei na conversa. Não é sempre que eu ouço americanos falarem sobre o meu país e o tom do papo era animadíssimo, um perguntando pro outro "quando você vai voltar lá?" e um contando vantagem pro outro sobre a proeficiência no português. Fui caminhando junto com eles pelo corredor, tentando ouvir mais da conversa [pra não dar nenhum fora] e já me preparando pra fazer uma pergunta e me intrometer [e dando um fora, mas who cares?]. Quando eu perguntei "vocês falam português?" e confessei que era brasileira, a senhora se animou toda pra conversar comigo. Mas o rapaz se inibiu. Acho que eu cortei o barato dele de exibir sua fluência em português para a senhora, que disse que não falava nada!

O rapaz trabalhou por dois anos como missionário em Salvador, Bahia. A senhora tem a filha, a neta e o genro [um francês] morando e trabalhando em Brasília. Ela contou que a menina de 4 anos fala inglês com a mãe, francês com o pai e português na escola e com o resto do mundo. E está tão fluente no português, que corrige a mãe e o pai. Criança tem esse poder, pois aprende língua com uma facílidade incrível e deve achar um horror o pai e a mãe falando com sotaque e dificuldade. E a senhora também me contou que a imigração brasileira está pegando no pé do casal, fazendo a vida deles complicada.... Eu disse 'ah, que BOM! pelo menos agora eu sei que não é só a imigração americana que faz da nossa vida um inferno....!". HoHoHo!

| | talk about it [2]

palmas pra ele!

O escritor e diretor Michael Moore fez duas apresentações com lotação esgotada no Mondavi Center, ontem aqui em Davis. E deu um show, com direito a vídeo no telão, introdução feita por figuras de papelão de Sadam e Bin Laden, música de piano e cantoria. Depois da parte mais leve e divertida, entrou logo nos assuntos que todos estavam lá para ouvir: republicanos irritados, democratas chorões e Bush. Moore falou por duas horas e foi aplaudido o tempo todo. Ele fala muita coisa generalizada e pinta uma caricatura muito feia do povo americano. Mas a intenção é mesmo chocar, fazer pensar, mexer com o que está acomodado. Neste momento, o país precisa de alguém como ele, pra mostrar que o povo americano não é um bando de carneirinhos, abaixando a cabeça e concordando com o seu presidente maluco. E pelo visto, muita gente está com Michael Moore. Pelo menos os integrantes das duas sessões [quase quatro mil pessoas] da sua apresentação da segunda-feira no Mondavi Center.

No final da palestra, antes de abrir o microfone para perguntas e a fila para autografos no seu livro, Moore fez uma brincadeira para provar como a educação dos americanos está deixando à desejar. Chamou um canadense no palco [uma menina de Saskatoon, Saskatchewan - iurrru!] e três americanos estudantes nota A aqui na UCDavis. Ele explicou pra platéia que nas trinta e uma apresentações anteriores que ele fez pelo país, todas as vezes o canadense venceu os americanos. Ele concluiu - o canadense mais burro dá de dez nos americanos mais inteligentes. E foi perguntando coisas assim:

[pra canadense] qual o nome do presidente dos EUA?
[canadense] George W. Bush

[pros três americanos] qual o nome do primeiro ministro do Canadá?
[três americanos] ???????

[pra canadense] qual a capital dos EUA?
[canadense] Washington, D.C.

[pros americanos] qual a capital do Canadá?
[três americanos] Montreal? Quebec?????

Com outras perguntas de geografia mundial [países que fazem limite com o Iraque e Alfaganistão], Moore provou que tem alguma coisa errada com a visão que o americano tem do mundo. A brincadeira é boba e não mede inteligência, mas mostra o quanto a América está precisando expandir seu território em termos mentais.

| | talk about it [7]

October 27, 2003

Moore

Hoje eu vou ver qualé a desse cara. Vou trabalhar na apresentação do Michael Moore, no Mondavi Center. Como eu não vi os documentários dele, nem li nenhum dos seus livros, esse vai ser meu primeiro contato com o autor/diretor/polêmico. Veremos!

| | talk about it [2]

October 26, 2003

snort...

Na quinta-feira eu trabalhei no Mondavi Center. Era uma peça de teatro com dança chamada ...the desire to return to the safety of Day. Eu gostei! Mas uma das voluntárias que trabalhou comigo estava doente, com tosse, sei lá o que mais. Ontem eu já senti que estava estranha. Peguei um vírus. Estou com aquela gripezinha que deixa a cabeça pesada, os olhos ardendo, o nariz escorrendo. Mas que droga!

Dormi de touca ontem.... Tinha um compromisso às 10am e quando acordei e olhei sonolenta pro relógio já eram 9:59! Pulei da cama, corri como uma louca desvairada e fui pra rua ainda com marcas de travesseiro na cara.

Fiz compras: bolsas, cintos de couro, blusinha, calça xadrez, saia preta pra trabalhar no Mondavi, sapato boneca..... tudo muito chic e na liquida, of course! E você acha que eu assisto ao The Look for Less pra quê???

Eu andei comprando umas Everyday Food - as mini-revistinhas de receita da senhora Martha Stewart . Muito boas! Já fiz um minestrone, que ficou ótimo. E ontem estreamos nossa mesa nova, com um jantar de beef strogonoff, que na receita da Martha vai sour cream, dill e serve com noodles. Tava muito bom. Nossos convidados adoraram!

Dois anos atrás fui ao oculista e ganhei um elogio. Aos quarenta anos minha visão era perfeita - 20/20. Agora ando tendo uns tremiliques, uns desfocos, dificuldade para ler letras pequenas. Só falta eu também ter que usar óculos - a maldição na minha família.

Saímos do nosso horário de verão. Agora estamos seis horas atrás do horário de Brasília.

| | talk about it [5]

domingo


pesbolinas

japumbrella

| | talk about it [1]

October 24, 2003

fora, chatonildos

"Todas as pessoas podem ser interessantes. Exceto as chatas, claro."

Essas palavras são da garota, mas poderiam ser minhas.

Não há como dar mais uma oportunidade ou chance para uma pessoa que entrou na sua lista de chatos. Esses são geralmente irrecuperáveis. Na minha maneira de encarar as relações sociais, inicialmente todo mundo está no mesmo nível e eu sinceramente acredito que todo mundo carrega um portfolio de qualidades, e até defeitos, interessantes. Mas quando um chato se revela, todo o esquema muda. Um chato pode até ter o seu lado interessante, mas não consegue arranjar simpatizantes para apreciá-lo. Um chato dá choque, repugna, afasta, rejeita. Eu não agüento conviver com chatos. Eles me aborrecem, me irritam, me entediam com seus papos, que geralmente se resumem a uma combinação verborrágica sobre fama, poder, dinheiro e sabedoria. E o chato mais chato é aquele que se acha um sabe-tudo. E quer te ensinar. E precisa te ensinar. E o chato nunca saca que ele é um chato. O chato geralmente se acha super legal, o rei da cocada, arrasando o quarteirão, abalando Paris em chamas com sua personalidade carismática e bacana.

E pra piorar, o chato é inevitável. A única possível solução para desviar-se de um chato é fugir dele. Bem rápido, com gingadas estratégicas, descaradamente ou sutilmente, não importa. O essencial é dar no pé.....

| | talk about it [9]

October 23, 2003

Fatos

Quando estou completamente feliz, sinto fome de duas em duas horas;

Estou frequentemente e crônicamente com a correspondência atrasada;

Não domino a gramática;

Procrastino muito, sem remorso e sem conserto;

Queria secretamente que os 5 fab do Queer Eye for the Straight Guy nos fizessem uma visitinha [ e jogassem no lixo um tal casaco verde de fleece];

Gosto mais de fotografia do que de pintura;

Me enfado fácil;

Me sinto ridícula falando com gatos e cachorros, mas não sei como evitar;

Gosto tanto de música quanto de silêncio;

Tenho um olfato hiper sensível;

Sou uma organizada bagunçada;

Acredito em ying & yang;

Quando estou sem assunto, me ponho a fazer listinhas.....

| | talk about it [6]

October 22, 2003

pílulas de super-confiança

Umas semanas atrás eu fui conversar com a professora com quem estou fazendo essa classe de outono em Corporate Cultures e com quem vou querer estudar na pós-graduação. Ela é a minha opção de orientador dentro do departamento de Cultural Studies, pois é a única que estuda mídia e tecnologia. Conversamos por uma meia hora. Ela é jovem, energética, cheia das idéias e gostou da minha proposta. Vai me dar a ajuda necessária pra eu chegar até o final dessa história em que eu me meti.

Hoje, indo pra classe pela manhã, encontrei com a coordenadora da pós-graduação e conversamos rápidamente enquanto caminhávamos apressadas pras nossas atividades. Ela me disse que a professora tinha lhe enviado um e-mail falando sobre mim. Ela escreveu:

"Thanks for sending her to me! She is wonderful!"

Eu já fui logo pensando "essa nega tá me enrolando! o que ela ganha me falando essa mentira.. essa gente é fogo na canjica.." E até me desconcentrei do meu humor matinal de aula, porque esta classe está me puxando e me desafiando e eu simplesmente não pude crer que causei tão boa impressão assim....

No final da classe a professora iria devolver os papers que nós escrevemos na semana passada. Antes ela explicou uns detalhes sobre as notas. Explicou o por quê dos Cs e Ds... Enquanto ela falava, meus nervos tomaram conta do meu raciocínio e eu só pensava "tirei D! ai, merda, tirei D! tirei D!!!". Quando finalmente ela chamou meu nome, eu fui pegar o paper com a cabeça fervendo de minhocas. Quando olhei a nota.....

"A - solid work".

Eu tô precisando de uns drops bem fortes de auto-confiança, hein?

| | talk about it [7]

limonada suiça

Por causa da enorme 'safra' deste ano no nosso limoeiro, ando fazendo jarras e jarras de limonada suiça. Refrescante, deliciosa e nostalgica da minha infância.

Para quem não sabe como fazer, a receita [do site Cook Brazil ] explica os detalhes. A minha eu faço só com a polpa do limão, sem a casca e pele branca. E notem que o nosso limão brasileiro não é o mesmo limão dos americanos. O limão deles é o amarelo. O verde se chama lime.

Limonada Suiça - Swiss Limeade

This is a great refreshing drink you find in Brazil, known as "Limonada Suiça". However, the upscale Brazilian barbecue houses in US, renamed this drink as Brazilian Lemonade. Its creamy texture is a big hit. This is one of the most searched recipes in our website.
 
INGREDIENTS
1 lime
4 cups water
Sugar to taste
 
PREPARE:
Cut the lime in halves and each halve into  quarters. Combine 2 cups of water with the lime  quarter in a blender. Beat for only 3 seconds. If you beat for a longer time,  the lemonade will become bitter. Pour the liquid through a strainer and add more 2 cups of water with ice and sugar to taste.
 
SERVE: Drink while fresh. This lemonade should not be kept on the fridge.
SERVING SIZE: 4 cups
 
* Note about lemons and limes:
The most used in Brazil for lemonade (limeades) are Tahiti limes (also known as Persian limes). They are more acid, has their unique flavor and the skin is thinner. The skin makes the bitter taste. Lemons are less acid and has the skin thicker, therefore, the lemonade turns out to be too bitter and weak (no good). In some regions of Brazil you will find rangpur limes too. But you only can use their juice for lemonades. Discard the skin. Actually I grew up drinking limeade made with rangpur limes, they are the easiest one to grow in your vegetable garden. Rangpur = limão capeta, limão laranjinha.

| | talk about it [3]

October 21, 2003

vamos com calma!


magmess

[tentando organizar a bagunça das revistas acumuladas pra ler...]

magmess
[... já deu uma melhorada, hein?!]

|

disco quebrado

Quem já não ficou com uma música tocando contínuamente na sua jukebox mental? Pode ser um jingle de comercial, um hit da cantorazinha da moda, ou um disco inteiro, como é o meu caso. Faz uns cinco dias que o cd A Letra A do Nando Reis toca na minha cabeça dia e noite. Hoje acordei de madrugada com uma das música tocando bem alto. Elas tocam quando estou acordada, mas também tocam no sono e no sonho, e ali, no meio da noite em estado de semi-zumbi, escrevi esse post na minha cabeça. A minha jukebox toca, o meu editor de texto escreve, e eu nem estou cem por cento consciente.

não tenha medo, não tenha medo
o nosso amor é essencial
nenhum amor é imortal
eu gosto de você.... de você....
não tenha medo

| | talk about it [4]

October 20, 2003

língua ferina

Eu adoro a coluna do Jim Mullen, da revista Entertainment Weekly. A dessa semana está hilária:

Pet Tigers - They won't allow them in my building. So I bought a pet chain saw and a pet Taser to go with my pet Uzis and my pet pit bull.

L.A. Public Transit Worker Strike - It's terrible. Tens of people will be affected.

Healthy Fast Food - More and more chains are trying to offer alternatives to their high-fat, high-calorie burguer staples. It's called "cooking and eating at home".

AOL Time Warner - The media giant is dropping AOL from its name. From now on, it will be known as "Time - What Were We Smoking?"

Bob Dylan - They've remastered a bunch of his recordings so you can't understand what he is saying even better.

[hohoho!]

|

ainda temos flores


fallflowers

| | talk about it [2]

October 19, 2003

yes, i'm very jeca!

Alguém deixou um comentário grosseiro num post antigo, dizendo que quem usa expressões em inglês misturadas com o português é jeca.

O tipo nem se deu ao trabalho de checar o por quê do uso das expressões em inglês aqui neste blog. Se eu sou uma brasileira vivendo há mais de uma década num país de língua inglesa, a mistureba faz sentido. Mas esses críticos são geralmente os zés manés que chegam aqui pelo Google - os pará-quedistas - e obviamente não conseguem enxergar o todo e não entendem bolhufas, porque só leram um post, um fragmento de um contexto muito mais amplo e complexo.

Eu nunca respondo. Dou risada e deleto o e-mail. Mas já viu que babaquarice? Oh, me chamam de jeca!

| | talk about it [11]

it's alright, ma, i'm only sighing

Nada como uma comédia no cinema na sexta-feira e uma festona com amigos, muito papo, música e um tiquinho de tequila no sábado, pra levantar os ânimos derrubados por uma burocracia jamantona incompetente e um exame meticuloso e mocrético.... Tô nova! E pronta pra outra!

| | talk about it [5]

October 18, 2003

sticky


pefolha.jpg

| | talk about it [6]

October 16, 2003

[goddammit!]

Era uma uma notícia muito boa que eu tinha pra escrever aqui hoje, mas infelizmente foi tudo pro brejo......

| | talk about it [11]

October 15, 2003

galope, galope, galope

Eu às vezes tenho um sonho onde eu ando, ando, ando e nunca chego ao lugar que queria chegar. E na vida real eu tenho uma certa tendência para olhar tarefas futuras desalinhadas, confusas e todas amontoadas na minha frente e achar que não vou conseguir finalizar nada.... E olha que eu sou a rainha das listinhas, esquemazinhos, usuária de agendas de todos os tipos, viciada em papelzinhos, fichinhas e post-it para organização.

Pois no final eu sempre acordo do sonho e me sinto aliviada que era só um sonho. E vou aos poucos terminando minhas tarefas agendadas e vejo que o fardo nem era tão pesado assim e o dia de deixar tudo para trás chega mais rápido do que se imagina!

| | talk about it [5]

October 14, 2003

today


mygatonildo

pencil&book

| | talk about it [10]

October 13, 2003

novidadeira

A Isabel mudou de casa, entrou pro nosso clube de felizes usuários de MT e agora está escrevendo seus monólogos aqui .

O Guto do Porpeta criou um blog que com certeza vai ser um sucesso total. É o minhacasa minhacara , aberto à todos que quiserem colocar fotos de seus cantinhos favoritos por lá!

O nome dela é Fer, ela gosta de cinema [e tem um blog só pra falar disso], adora pizza, gatos, invernos e detesta calorão e falar ao telefone. Essa descrição parece eu me olhando no espelho, não? Mas essa Fer não sou eu. Ela é a Teacher Fer, que vive lá em POA!

| | talk about it [3]

late bloomer

Uma das meninas do meu grupinho em Corporate Cultures comenta comigo que a professora fala igualzinho ao pediatra dela. Por uns segundos eu fiquei confusa. Pediatra? Olhei bem pra ela pra ter certeza que não tinha ouvido errado. Seria o pediatra dos filhos dela? Não, era o dela mesmo... Eu tenho um clínico geral, uma ginecologista e um dermatologista. Ela tem um pediatra.

| | talk about it [3]

October 12, 2003

uf...uf...uf...

Pausa pra respirar.... uf.... que sábado e que domingo! Mas se eu achava que perseverança e determinação não eram qualidades da minha personalidade, agora mudei de opinião!

Preciso mandar um postal pra Garota e outro pro Moa, pra poder gastar meus selos da Audrey Hepburn que são simplesmente um luxo.... um super detalhe!

O que faz um livro de escola: minha conversa da tarde com o Ursão foi sobre o Henry Ford [o do carro Ford]. Eu não sabia umas coisas interessantíssimas sobre o caráter dele, que realmente gostei de ficar sabendo!

Ontem vi, embriagada de sono, metade daquele filme fabuloso do Elia Kazan, com o Marlon Brando e Karl Malden. Que filme, que filme! On The Waterfront. Mesmo com um cansaço monumental aniquilando minhas capacidades mentais, consegui prestar atenção e ficar impressionada.

Estou me preparando para uma semana heavy metal.....

| | talk about it [6]

he he

nick.gif
|

October 11, 2003

how it looks like


papermag

[tarefa...]

bobras
[cores de outono]

latable
[a mesa]

limechili
[lime & chili]

| | talk about it [11]

up close & personal

Não estou gostando muito do clima extremamente pessoal que envolveu este blog nos últimos dias. Eu gosto de variar os assuntinhos com pitadas de cinema, cultura, temas interessantes e imagens. Mas a fonte de inspiração para meus escritos acabou ficando centralizada somente nas firulas da minha vida cotidiana, porque não tenho nem conseguido ver televisão, ler revistas ou mesmo ler o jornal do dia. Tenho uma pilha de jornais separados em cima de uma cadeira na cozinha. Não consegui ainda ler as minhas revistas que chegaram no inicio do mês. Agora recebo a correspondência do meu irmão que mudou-se pra Londres e tenho as revistas que chegam pra ele a mais para ler. Ver tudo isso se acumulando me dá até uma tristeza. Essa é uma das razões pelas quais eu sempre tive um certo repúdio pela vida acadêmica. Você fica extremamente limitado.... Sou testemunha do Ursão vivendo nesse esquema. Tive e tenho montes de amigos vivendo nesse esquema. E me assusto um pouco.... Mas é apenas questão de costume, de mudar a maneira de ver e de fazer as coisas, eu sei!

| | talk about it [1]

October 10, 2003

tsc

Meus pés estão em frangalhos: bolhas, cortes.... Parece até que eu andei correndo descalça por uma floresta selvagem. Mas não, eu apenas andei usando uns sapatos...

Deve ser difícil para um engenheiro compreender como que alguém não sabe [quer dizer, não lembra] como tirar uma raiz quadrada de um número, fazer continhas com x, y e parênteses, frações, aquelas coisas todas...Ontem eu lembrei que estudei tudo isso, talvez no ginásio. Já pensou? No ginásio?? Eu tinha uns 12 anos quando estudei essas trancas? E nunca mais usei.... Como eu posso querer relembrar tudo e ficar uma expert? Faço então perguntas pro Ursão, que está se divertindo em responder e explicar tudinho....!

Cinco horas da manhã um barulho infernal de uma máquina no parking lot do shopping center atrás da minha casa. Parecia que eles estavam lavando o chão.... Que raiva! Isso não se faz, porque estamos numa área residencial.

Com a ajuda preciosa da Reidun, comprei uma mesa para a sala de jantar, que estava vazia desde que mudamos. Fomos à uma loja que mais parece um depósito de entulhos. O lugar é imenso e atolado de móveis de todo tipo. Eu já tinha dado umas encaroçadas por lá e avistado uma mesa que me interessou, mas com pés que não me agradaram. No sábado me encantei com uma mesa diferente. Ela é rústica, tem pés simples, não tem firulas, nem verniz, abre dos lados e senta dez pessoas. É do jeitinho que eu queria. A Reidun fez a vistoria, porque eu não entendo nadica de nada de antiguidades. Comprei a mesa, que já está no meio da sala desde quarta-feira. É lindíssima! Ela tem oitenta anos! Foi feita na década de vinte por um fabricante de móveis de Bekerley. Minha missão agora é achar cadeiras para ela. Gostei da brincadeira de garimpar móveis antigos!

| | talk about it [5]

October 9, 2003

overwhelmed

Não estou conseguindo me organizar. Tenho um paper pra entregar na quarta-feira, o exame do GRE na sexta-feira e nesse meio tempo praticamente um livro inteiro pra ler pra segunda-feira. Já fiz esqueminha na agenda do IMac, já organizei duas mesas de estudo, pra não misturar as bolas, mas a coisa tá complicada. O GRE está me desgastando, porque eu não entendo nem o que é pra fazer nas questões de matemática. Fui péssima aluna nessa matéria, fiz colegial de humanas e nunca mais vi uma equação desde que me formei no colégio em 1980.... é dramático! Já me aconselharam a não me preocupar com o score de matemática no GRE, que não vai ser isso que vai me impedir de conseguir uma vaga na grad school. Mas adianta o Bispo falar pra eu não me preocupar???

| | talk about it [2]

October 7, 2003

not calling

Desde o dia primeiro de outubro que a nossa vida mudou, porque eu coloquei o número do nosso telefone na lista 'Do-Not-Call', e nos elegi ao privilégio de não sermos mais importunados pelos pestes/pragas de telemarketers. É a lei! Agora se eles ligarem, pagam multa.

A diferença que isso fez na minha vida foi brutal. Antes o telefone tocava o dia inteiro e eu perdia um tempão danado indo ver who-the-hell estava ligando.... Como eu usava o caller ID pra peneirar os zilhões de ligações diárias, ficava com problemas pra receber telefonemas do Brasil, pois eles vinham com a mesma não-identificação [unknown caller] dos malditos.

Agora posso atender o telefone todas as vezes ele tocar, porque com certeza vai ser alguém me ligando, querendo falar comigo, alguém que eu conheco, pra conversar algo que tenha sentido e que importe. Ah, que maravilha!!!!!

| | talk about it [12]

O Gato

Gato
Gato
[o gato, ainda sem nome!]
| | talk about it [8]

neste dia

É hoje: vamos ter votação para recall [ou não] o governador da Califórnia. O mundo inteiro assiste como se fosse um filme. Mas também, com esses protagonistas nada disso parece real.

Ler é bom, mas quando se tem que ler sessenta páginas por dia de uma chatice com título "Making America Corporate 1870 -1920" começa a dar um desânimo. But I ain't no quitter...... e vou em frente!

O risoto com aspargos da semana passada virou um monte de bolinhos fritos para o jantar de ontem. Só acrescentei dois ovos caipiras e bastante queijo ralado. Enrolei e passei na farinha de pão. Mas porque eu sou Fezoca, tive que queimar a ponta do dedo no óleo. Cozinha é um território perigoso, campo minado, para uma desengonçada e distraída como eu.

Recebi um spam divulgando as vantagens de um software anti-spam. Demorei uns minutos pra deletar, porque eu nào conseguia parar de rir....

A Gabby está tendo uma crise...... estou com peninha dela....

As manhãs de terça-feira são sempre barulhentas. Um jardineiro trabalha nas gramas e arbustos de vários vizinhos com sua máquina de cortar grama e sua podadora infernal.

As tarefas estão se acumulando assustadoramente. E o que eu estou fazendo aqui? Tchau!

| | talk about it [3]

October 6, 2003

new neighbor

Ele ainda não tem nome, mas é uma gracinha de cinco meses, branco com manchas pretas, olhos verdes, carinha afunilada e a ponta do nariz preta. Deve estar um pouco assustado, se adaptando à nova casa. Vai ser duro conseguir me controlar e não ir visitá-lo todos os dias! Meu novo vizinho é o gatinho que o Gabe e a Mari adotaram ontem no Petco!

| | talk about it [7]

October 4, 2003

The Night

Depois de uma semana imersa no Blues do senhor Martin Scorsese fiquei com o formigamento de ouvir música e dançar. Fomos à um bar em West Sacramento, onde uma cantora de Blues chamada Angila Witherspoon iria se apresentar. Fiquei toda animada. Eu sei que West Sacramento é um lugarzinho meio barra pesada, mas pelo Blues eu me enfio até nas cavernas dos infernos.

O lugar era um típico bar de blue collar. Estava bem vazio e nós estavamos destoando do ambiente. A banda tocava, três sets de tevê mostravam noticiário esportivo, algumas pessoas jogavam sinuca em duas mesas logo na entrada, um casal desengonçado dançava e o resto do pessoal se aboletava no bar. Fomos pedir cerveja e vinho e levamos uma checada da cabeça aos pés - quem serão essas fulanas tão arrumadas e perfumadas? O vinho tinto estava avinagrado, porque em bar desse tipo ninguém bebe vinho. A opção foi um zinfandel rosé que estava lá encalhado....

O Blues era de primeira qualidade e a voz da cantora me lembrou a Janis Joplin. Mas não dava pra ficar lá.... Resolvemos ir para um pub em Folsom, que já conhecíamos. Quando saíamos, um grupo instalava um globo de luz estroboscópica na porta de entrada do bar. O problema ali era a localização. E talvez o dia, uma sexta-feira. Acredito que aos sábados a clientela aumente.

No Power House em Folsom não tinha Blues. A banda da noite era um cover de sucessos dos anos 80 e a casa estava abarrotada. Mal dava pra andar ou ao menos dançar. Tentamos vários cantos, até acharmos um onde pudemos ver a banda e dançar sem sermos pisoteados. No Power House tem sempre gente de todas as faixas etárias, mas os trintões e quarentões predominam. Fomos tomar um ar no páteo no intervalo e obviamente que tivemos que atrair um chatonildo bebum, que ficou intrigado com o nosso português e fez um papel de ridículo na nossa frente. Eu acabei dando uma risada, que ele viu e disse "i totally fucked this up... sorry!". O cara estava mais do que bêbado. Nos deu um cartão de visita e ficou repetindo "brazzzillllll, braazzilllll......". Afe! No Power House sempre acontece dessas, embora seja sempre divertido.

No fim, invés de dançar o Blues que eu tanto queria, acabamos dançando Duran Duran, Talking Heads, The Go-Gos, Prince, AC/DC e até Queen.....! Dançarei Blues na próxima.

| | talk about it [4]

money is for nothing

Pagar conta é uma tortura. Pagar tuition e classes da universidade é um pouco pior. Eu saio com um sentimento de desgaste, um baixo astral financeiro. Sempre penso no que poderia comprar pra minha casa com esse dinheiro. Já poderia ter mobiliado e decorado tudo bonitinho com o que já gastei com escola. E não me digam que dinheiro investido em educação é bem aplicado, que eu vou ter um ataque dos nervos aqui e agora! Eu venho gastando milhares de mangos há anos - e com certeza sou uma mulher estudada, culta e cheia das experiências. Mas até aí, nada....

Paguei a classe, comprei trê livros, três readers e nem vou dizer quanto foi o rombo. Não precisa ser um gênio pra sacar que estou nadando nessa praia à contragosto, né?

| | talk about it [6]

October 3, 2003

happy

Obrigada à todos os que deixaram recados de parabéns por aqui, mandaram cartões, telefonaram ou vieram pessoalmente me abraçar! Tive um dia muito feliz! Pena ter sido uma quarta-feira, porque se tivesse sido num fim de semana, eu teria aproveitado mais - e teria ido dançar o Blues...!. Festa assim, agora só no próximo ano!

| | talk about it [6]

October 1, 2003

42!

niverum.jpg
| | talk about it [40]